Existem limites para a inovação?

Nas últimas semanas, um debate acalorado tem ganhado espaço nas rodas de conversa e nos corredores do poder: as supostas vantagens fiscais e econômicas que Netflix, WhatsApp e Uber tinham sobre outras empresas já constituídas. Segundo alguns, como o atual ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, seria necessária uma nova regulamentação com o objetivo de tornar igualitário o tratamento das empresas que competem nos respectivos mercados. Vistas por outro prisma, as investidas de alguns grupos contra esses “novos” entrantes podem ser entendidas como uma tentativa de frear a inovação trazida por essas empresas, considerando a ameaça de perda de poder de mercado desses grupos. Contudo, a maioria dos economistas tem uma opinião convergente: o crescimento econômico é estritamente correlacionado à inovação tecnológica.

Robert Solow, um dos primeiros economistas a estudar sistematicamente o tema do crescimento, notou que a inovação tecnológica era a única variável que poderia explicar o crescimento econômico sustentado no longo prazo. Pouco depois, Joseph Schumpeter trouxe a teoria da destruição criativa, que tratava a inovação como fator central na retomada da economia e na determinação (ou extinção) dos ciclos econômicos. Dessa forma, os novos produtos e processos empresariais seriam os responsáveis pelo crescimento da economia mundial.

—————->>>Continue lendo aqui <<<———————— arthur-assin     Devido a um acordo com o Jornal Gazeta do Povo, periódico de maior circulação no estado do Paraná, o Terraço Econômico publica apenas um trecho do artigo, que pode ser lido na íntegra por meio do link: http://goo.gl/UaC4q2

Arthur Solow

Economista nato da Escola de Economia de São Paulo da FGV. Parente distante - diz ele - do prêmio Nobel de Economia Robert Solow, que, segundo rumores, utilizava um nome artístico haja vista a complexidade do sobrenome. Pós graduado na FGV em Business Analytics e Big Data, pois, afinal, a verdade encontra-se nos dados. Fez de tudo um pouco: foi analista de crédito e carteiras para FIDCs; depois trabalhou com planejamento estratégico e análise de dados; em seguida uma experiência em assessoria política na ALESP e atualmente é especialista em Educação Financeira em uma fintech. E no meio do caminho ainda arrumou tempo para fundar o Terraço Econômico em 2014 =)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Yogh - Especialistas em WordPress