O político e o gestor: as gritantes diferenças entre João Doria e Michael Bloomberg

Em mais uma de suas viagens internacionais, o prefeito de São Paulo esteve esta semana em Nova York, ocasião na qual ele se encontrou com o ex-prefeito da cidade, Michael Bloomberg. Doria aproveitou a oportunidade para destacar que, em sua visão, os dois líderes têm estilos bastante parecidos. De fato, este fascínio do prefeito paulistano com seu colega nova-iorquino aparenta ser antiga. Já em outubro passado, poucos dias após ser eleito em primeiro turno, Doria afirmou que lhe agradava a comparação com Bloomberg.[1] Mais recentemente, em entrevista à Rádio Jovem Pan, Doria reafirmou que Bloomberg era sua inspiração como prefeito, destacando que ambos abdicavam de seus salários e que já havia firmado acordo com a fundação de Bloomberg para melhorar a qualidade do trânsito paulistano.[2]

De fato, há algumas semelhanças entre Doria e Bloomberg – a começar por suas fortunas. Bloomberg tem um patrimônio estimado de US$49 bilhões, enquanto o prefeito paulistano declarou patrimônio de R$179 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ano passado.[3] [4] Efetivamente, essas fortunas garantem aos dois a possibilidade de abdicar de seus salários ao longo de quatro anos sem onerar suas famílias – luxo do qual a maioria dos políticos não gozam. Além disso, ambos fizeram carreira no meio empresarial. Doria era presidente de um grupo empresarial que atua na área de comunicação e marketing, enquanto Bloomberg vem do setor financeiro, no qual lançou o terminal que carrega seu nome – um software que agrega informações financeiras do mundo todo, sendo item obrigatório em praticamente qualquer empresa do ramo. Ambos então usaram suas carreiras empresariais para lançar suas candidaturas à prefeitura da maior cidade de seus respectivos países – Bloomberg em 2002 em Nova York, Doria ano passado em São Paulo.

As semelhanças, no entanto, param por aí. A começar pela meia-verdade dita por Doria, mencionada acima – de que teria firmado acordo com a fundação de Bloomberg para “melhorar a qualidade do trânsito” em São Paulo. Na verdade, em janeiro de 2015 a cidade de São Paulo já havia sido anunciada como uma das dez cidades selecionadas (Fortaleza figura como a outra representante brasileira da lista, na qual figuram apenas cidades de países em desenvolvimento) para fazer parte de uma iniciativa da Bloomberg Philanthropies, organização filantrópica do ex-prefeito, chamada Bloomberg Initiative for Global Road Safety – projeto que faz parte da Década de Ação para a Segurança Viária, uma iniciativa da ONU que visa combater a epidemia mundial de mortes no trânsito.[5] [6] João Doria, portanto, apenas herdou de seu antecessor uma iniciativa que já estava em vigor na cidade há mais de dois anos.

Esta declaração figura dentre uma extensa lista de meias-verdades, afirmações sem embasamento, e em certos casos mentiras descaradas proferidas pelo prefeito paulistano, para quem o marketing pessoal através de vídeos diários em seu Facebook parece levar prioridade ante a efetiva governança da cidade. A lista a seguir enumerará alguns destes pontos que evidenciam de maneira mais gritante as brutais diferenças de estilo entre Doria e Bloomberg.

Segurança Viária

A pauta de segurança no trânsito é provavelmente a mais gritante diferença entre os dois líderes. A meia-verdade dita por Doria quanto à parceria com a Bloomberg Philanthropies, citada acima, é apenas o começo. De fato, tanto as falas como as ações efetivas de Doria e Bloomberg nesta área dificilmente poderiam ser mais antagônicas. Em 2007, já em seu segundo mandato como prefeito, Bloomberg iniciou um ambicioso plano de redução de mortes no trânsito que incluía um dramático redesenho das ruas da cidade, incluindo medidas de acalmamento de tráfego, a implantação de ciclovias, redução de velocidades, além de intensificação da fiscalização.[7] Várias destas medidas foram inclusive trazidas para São Paulo pela fundação filantrópica do ex-prefeito a partir de 2015. Como parte desta parceria, foi formado um Grupo de Trabalho que tem como foco de atuação cinco áreas prioritárias: reduções dos limites de velocidade, corredores de ônibus, infraestrutura cicloviária, segurança para os pedestres, e implantação das Áreas 40 (áreas inteiras da cidade nas quais o limite de velocidade é 40 km/h em todas as vias)[8]. Um dos principais exemplos de implantação bem-sucedida destas medidas em São Paulo até agora foi uma intervenção urbana temporária realizada em novembro passado na Área 40 de São Miguel Paulista, região periférica da zona leste, em parceria entre a Bloomberg Philanthropies, a Prefeitura de São Paulo, e o WRI Cidades Sustentáveis.[9]

Todas estas medidas fazem parte de um projeto global chamado Vision Zero (Visão Zero) que foi oficialmente implantado em Nova York pelo sucessor de Bloomberg, o atual prefeito Bill de Blasio, dando prosseguimento às consagradas ações do ex-prefeito. O Vision Zero, que tem como objetivo zerar as mortes no trânsito, tem como princípio fundamental a noção de que nenhum acidente é inevitável. O programa tem duas premissas básicas: a primeira de que o corpo humano não foi projetado para resistir à força cinética de impactos em alta velocidade; a segunda, de que seres humanos são falhos e cometem erros. O Vision Zero reconhece que se todos seguissem todas as regras de trânsito o tempo todo, praticamente não haveria acidentes; no entanto, até os mais bem intencionados seres humanos cometem erros – e um sistema que só é seguro quando ninguém comete erros não é um sistema projetado para seres humanos.[10]

E é justamente aí que fica mais evidente o descaso de João Doria para com a segurança viária, área prioritária no governo de Bloomberg. Tendo feito de principal vitrine do início de seu mandato o aumento das velocidades das Marginais Pinheiros e Tietê, Doria foi contra não apenas um amplo consenso internacional quanto à importância de velocidades mais baixas, como também contra os números oficiais da própria cidade de São Paulo, que apontavam redução de 52% nos acidentes fatais nestas vias após as reduções de velocidade – cifra muito superior às registradas no resto da cidade e no estado como um todo, descartando portanto a ideia de que a crise econômica seria a principal responsável por esta redução.[11] Mais preocupante ainda, no entanto, são as falas mais recentes de Doria sobre o tema. Após a PM registrar aumento de 67% no número de acidentes nas  Marginais após o aumento de velocidades de Doria – número corroborado por dados da CET, que apontam crescimento da ordem 80% na média mensal de acidentes – Doria vem repetindo a afirmação de que os acidentes são meros frutos da “imprudência” dos motoristas.[12] [13] [14] A mesma desculpa foi dada para a primeira morte por atropelamento na Marginal Tietê em mais de dois anos, que segundo Doria teria sido puramente fruto da imprudência do pedestre morto – em evidente caso de culpabilização da vítima.[15] Para Doria, nenhum destes números assustadores, registrados em menos de 4 meses após a alteração dos limites de velocidade, teria a ver com as mudanças por ele promovidas, sendo mera coincidência a queda vertiginosa dos acidentes entre julho de 2015 e o final de 2016, e sua alta exponencial a partir de janeiro deste ano. Desta forma, Doria atenta contra todos os princípios do Vision Zero, programa que norteou o mandato de seu ídolo Michael Bloomberg, além de ir contra as iniciativas que a cidade vinha implantando em parceria com a filantropia do próprio Bloomberg nos últimos anos.

Parcerias com o setor privado

Doria tem feito das parcerias com o setor privado a principal marca de seu governo até agora. Desde o início de seu mandato, foram inúmeros os anúncios de “doações privadas sem contrapartida” à cidade. Da reforma de praças e parques à implantação de banheiros públicos, passando por doações de livros e remédios, o dedo da iniciativa privada está em toda parte.

Para Doria, esta afinidade com o setor privado é ponto de convergência com Bloomberg, que é um liberal convicto. Infelizmente, aqui também a história não é tão simples assim. Houve, de fato, muito dinheiro privado durante os mandatos de Bloomberg à frente da prefeitura de Nova York. Boa parte destes recursos, contudo, vieram do próprio prefeito, que utilizou boa parte de sua fortuna para financiar sua própria campanha e em doações próprias para certos projetos durante seus mandatos. (Lembrando que a lei eleitoral americana não impõe limites a doações eleitorais de fonte privada.) Estima-se que o milionário gastou US$650 milhões de seus próprios recursos ao longo de seus três mandatos, sendo US$268 milhões apenas durante os processos eleitorais, e pelo menos mais US$263 milhões em projetos relacionados à artes, cultura, saúde, entre outras áreas – tudo através de seu grupo empresarial, Bloomberg LP.[16]

Ao longo dos 12 anos de Bloomberg no poder em Nova York, apenas um projeto contou com doações privadas ao estilo das que Doria vem promovendo em São Paulo: a High Line, espécie de Minhocão nova-iorquino que carregava antigos trilhos, que foi desativado para ser transformado em parque suspenso. Para isto, o projeto contou com mais de US$20 milhões em doações privadas. Mesmo neste caso, entretanto, há uma crucial diferença com o caso de São Paulo: as doações não vieram de grupos empresariais (especialmente de grupos que têm contratos com a prefeitura), mas sim de fundações filantrópicas mantidas por famílias tradicionais da cidade (sendo este tipo de doação bastante comum nos EUA).[17]

Por que é tão importante ressaltar estas diferenças? Porque como Sérgio Praça didaticamente explicou em texto ao Terraço Econômico, empresa não é ONG. É possível que uma empresa faça uma doação milionária sem realmente querer nada em troca? Em teoria, sim. Mas o conflito de interesses é gritante – especialmente quando esta empresa está envolvida em negócios com a prefeitura, como é o caso do grupo Ultrafarma, como Sérgio Praça destaca.[18] É justamente por isso que a lei brasileira prevê mecanismos como licitações abertas, chamadas públicas e portais de transparência: tudo com o intuito de dar a maior transparência possível aos negócios entre setor público e privado. Infelizmente, todos estes princípios têm sido sumariamente desrespeitados por João Doria. Mesmo ao tentar dar um mínimo de transparência às doações recebidas pela prefeitura (que são vistas como “pouco” ou “nada” transparentes por 76% dos paulistanos, segundo pesquisa Datafolha), Doria mostra desprezo por canais institucionais oficiais: ao invés de divulgar os números no Portal da Transparência, Doria os publicou em seu Facebook pessoal, em atitude típica de quem está mais preocupado com o marketing do que com a devida transparência.[19] Pior: a lista contém uma série de imprecisões, números vagos, e cifras padronizadas para diferentes itens.[20] [21]

Ciclovias

No que vai além da questão das velocidades das Marginais, a atitude de Doria quanto às ciclovias de São Paulo deixa evidente suas diferenças quanto ao ex-prefeito de Nova York. Através de sua visionária secretária de transportes, Janette Sadik-Khan, Bloomberg revolucionou a mobilidade urbana em Nova York ao implementar mais de 700 km de ciclovias, elevando a metrópole americana a um total de mais de 1000 km de malha cicloviária. Em 2013, Bloomberg também foi responsável pela implementação do CitiBike, o programa de compartilhamento de bicicletas da cidade. Em uma cidade que, assim como São Paulo, havia previamente dado total prioridade ao automóvel, Bloomberg foi assim responsável por uma extraordinária mudança de paradigma na área da mobilidade. Talvez não exista símbolo maior desta mudança de paradigma do que a transformação da famosa Times Square em uma grande praça para pedestres e ciclistas, retirando de lá o tráfego motorizado.[22]

Nada disto foi feito por teimosia ideológica, como muitos caracterizaram a política cicloviária de São Paulo, mas por uma obsessão com estudos, números e estatísticas. Como Janette Sadik-Khan afirmou em palestra em 2013, seu chefe exigia números e estatísticas completos antes de qualquer reunião. E os números não mentem: ao passo que o número de ciclistas urbanos em Nova York mais que dobrou entre 2007 e 2011, o número de acidentes envolvendo bicicletas não apenas não aumentou, como teve ligeira queda. Não bastasse isso, o comércio também se beneficiou: na 9ª avenida de Manhattan, uma das primeiras a receber ciclovia, o comércio registrou a aumento de 49% nas vendas, número bastante superior ao de ruas vizinhas. Nada disto foi fácil em uma cidade onde o automóvel reinava supremo, e a resistência inicial de diversos setores (especialmente comerciantes) foi feroz. Mas os dados não mentiam, e Bloomberg deu aval a Sadik-Khan para seguir em frente com suas políticas.[23]

João Doria parece não haver aprendido as lições do prefeito que tem como inspiração. Poucos dias após sua eleição, o prefeito paulistano declarou que havia existido uma “volúpia” na implantação de 400 km de ciclovias em São Paulo.[24]Mais recentemente, em entrevista ao apresentador Ratinho, Doria declarou que a malha de 467 km de ciclovias da cidade é “excessiva” – mesmo tendo menos de metade da extensão da de Nova York, implantada por Bloomberg, e mesmo representando menos de 3% do total de 17.200 km do viários de São Paulo.[25] Sem qualquer embasamento, Doria também afirma que as ciclovias “prejudicam o comércio”, contradizendo os dados levantados pela administração de Bloomberg em Nova York, ao passo que critica outras por suspostamente oferecer risco ao ciclista, motivo pelo qual cogita sua retirada, ao invés de propor melhorias. [26]

Anti-intelectualismo e partidarização política

O último item desta lista funciona como uma espécie de síntese de diversas tendências e comportamentos de João Doria mencionados nas três pautas anteriores, que conjuntamente desenham uma imagem extremamente conflitante com aquela de Michael Bloomberg que Doria tanto preza. E este contraste foi perfeitamente sintetizado pelo próprio Doria, em uma entrevista concedida à Radio CBN no início de fevereiro. Nos estúdios da rádio, e devidamente fantasiado de gari, Doria foi confrontado sobre a ampla gama de estudos e especialistas que aconselhavam contra os aumentos de velocidade nas Marginais, além de questionar outras ações de seu governo. Em resposta, Doria afirmou: “eu não sirvo especialistas – eu sirvo o povo de São Paulo”.[27]

É exatamente por servir o povo de São Paulo que João Doria deveria dar mais ouvidos a especialistas. Em tempos de Brexit, Trump e o “pós-verdade”, “especialista” virou uma espécie de palavrão. Triste realidade esta em que uma pessoa que passou boa parte de sua vida dedicando-se a estudar a fundo certa área do conhecimento humano é tratada, na melhor das hipóteses, com a atenção que se dá a um textão de Facebook – e na pior das hipóteses, como Doria parece fazer, como inimigo do povo.

As decisões que um prefeito há de tomar como parte de suas funções são complexas, e suas ramificações atingem a todos que por ele são governados. Justamente por isso, estas decisões são demasiado importantes para serem deixadas à mercê de achismos e obscurantismo. E é por isso que o lema de Michael Bloomberg era: “In God we trust. Everyone else, bring data.” (“Em Deus nós confiamos. Todos os demais, tragam dados.”)[28]

Infelizmente, os primeiros cinco meses de mandato de João Doria indicam que esta está longe de ser uma preocupação do prefeito. Mas não é apenas este o problema. Através de sua obsessão por dados, Bloomberg vem tentando, ao longo dos últimos anos, criar uma espécie de ponte entre a esquerda e a direita americana, cada vez mais distantes no atual cenário de polarização extrema entre Republicanos e Democratas. O ex-prefeito (que já pertenceu a ambos os partidos, antes de se tornar independente) inclusive cogitou uma candidatura presencial ano passado, visando oferecer uma alternativa centrista a um possível duelo entre Donald Trump e Bernie Sanders. (A ideia foi abandonada quando Hillary Clinton foi escolhida como a candidata democrata, já que Bloomberg temia dividir o eleitorado moderado com a ex-senadora e dar a eleição de presente a Trump.)[29] Enquanto isso, em São Paulo, João Doria tem tornado uma de suas marcas as taxações de “petista”, “grevista”, entre diversas outras, a todos aqueles que criticam quaisquer aspectos de seu governo.[30] [31]Mais do que governar a cidade, Doria parece se preocupar em surfar a onda do anti-petismo para preparar o terreno para uma possível candidatura presidencial em 2018 (possibilidade a qual o prefeito admitiu pela primeira vez esta última semana).[32] Tristemente, ao invés de agir como um verdadeiro Bloomberg e oferecer uma alternativa moderada à polarização entre Lula e Bolsonaro, visando oferecer um projeto que remende as feridas nacionais e una o país, Doria tenta acentuar ainda mais a partidarização extrema, e utilizá-la a seu favor.

Tudo isto leva a uma triste conclusão. Michael Bloomberg é exatamente aquilo que o marketing de Doria tenta atribuir ao prefeito paulistano: acadêmico e gestor. Já Doria, apesar do marketing, cada vez mais mostra o que realmente é: anti-intelectual e político.

Sorte dos nova-iorquinos. Azar dos paulistanos.

Beni Fisch –  Formado em ciência política e história pela Universidade McGill, e  mestre em Economia Política Internacional pela LSE 

NOTAS:

http://www.nydailynews.com/news/politics/bloomberg-overseen-huge-drop-traffic-deaths-article-1.1552588

http://www.nytimes.com/2013/07/14/nyregion/bloombergs-traffic-ideas-first-the-world-then-maybe-the-city.html

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiS59XPisvTAhWBUJAKHfCIAucQFgg6MAM&url=https%3A%2F%2Fwww.bloomberg.org%2Fpress%2Freleases%2Fbloomberg-philanthropies-selects-ten-cities-five-countries-participate-new-phase-global-road-safety-initiative%2F&usg=AFQjCNHteQBX6SeE0Bvmv9L1-XSr5XlRag&sig2=n7VODQ2c60nEliui45ruXQ

http://www.archdaily.com.br/br/800701/sao-miguel-mais-humana-rua-para-todos-intervencao-urbana-temporaria-na-area-40-de-sao-miguel-paulista

https://books.google.com.br/books?id=f_guDQAAQBAJ&pg=PA139&lpg=PA139&dq=michael+bloomberg+speed+limits&source=bl&ots=FxUUUKMzJO&sig=CFhv2pDYgKVfhHoJ-fBk2qgwPlo&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiDs_W4isvTAhXGh5AKHVWQD8kQ6AEIZjAI#v=onepage&q=michael%20bloomberg%20speed%20limits&f=false

https://twitter.com/mikebloomberg/status/114493100541489152

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/05/1884595-doria-se-encontra-com-bloomberg-e-ve-semelhancas-com-ex-prefeito-de-ny.shtml

http://www.nytimes.com/2011/10/27/nyregion/20-million-gift-to-high-line-park.html

https://en.wikipedia.org/wiki/Friends_of_the_High_Line

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/10/politica/1476101015_371000.html

http://jovempan.uol.com.br/programas/jornal-da-manha/doria-rejeita-comparacao-com-trump-e-diz-que-inspiracao-e-bloomberg.html

http://www.valor.com.br/politica/4656419/joao-doria-declara-patrimonio-de-r-1797-milhoes-ao-tse

https://www.forbes.com/profile/michael-bloomberg/

http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,doria-diz-que-nao-pretende-rever-limite-de-velocidade-de-marginais,70001781721

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/04/1876423-irritado-com-criticas-doria-usa-rede-social-para-prestar-conta-de-doacoes.shtml

https://www.bloomberg.org/program/public-health/road-safety/#solution

https://www.grsproadsafety.org/programmes/bloomberg-initiative-global-road-safety/

https://www.bloomberg.com.br/blog/bloomberg-philanthropies-escolhe-dez-cidades-e-cinco-paises-para-participar-da-nova-fase-da-iniciativa-global-road-safety/

http://www.who.int/roadsafety/decade_of_action/es/

http://wricidades.org/noticia/s%C3%A3o-paulo-um-plano-para-salvar-vidas-no-tr%C3%A2nsito

http://www.nydailynews.com/news/politics/bloomberg-overseen-huge-drop-traffic-deaths-article-1.1552588

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http://content.time.com/time/health/article/0,8599,2118668,00.html

https://www.youtube.com/watch?v=LujWrkYsl64

http://vadebike.org/2016/10/joao-doria-retirar-ciclovias-sao-paulo/

https://www.washingtonpost.com/news/post-politics/wp/2013/12/30/report-bloomberg-spent-650-million-of-his-fortune-on-being-mayor/?utm_term=.c3655a3ff6b6

https://terracoeconomico.com.br/o-incontrolavel-joao-doria

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/doria-publica-apenas-58-das-doacoes-recebidas-no-site-da-prefeitura-e-100-em-sua-pagina-no-facebook.ghtml

http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/2017/04/1876427-doria-divulga-lista-incompleta-de-doacoes-no-facebook.shtml

https://www.youtube.com/watch?v=FbIGV3tdnWI

https://www.bloomberg.com/view/articles/2016-03-07/the-2016-election-risk-that-michael-bloomberg-won-t-take

http://nymag.com/daily/intelligencer/2016/03/bike-wars-are-over-and-the-bikes-won.html

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/04/1877416-remocao-de-ciclovias-atingira-mais-a-periferia-de-sao-paulo-diz-doria.shtml

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/doria-atribui-aumento-de-rejeicao-em-pesquisa-a-simpatizantes-do-pt.ghtml

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/apos-jogar-fora-buque-que-ganhou-de-ciclista-doria-dedica-flores-do-mal-a-lula-e-dilma.ghtml

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/05/1884720-apos-admitir-candidatura-doria-diz-que-nada-abala-relacao-com-alckmin.shtml

[1] http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/10/politica/1476101015_371000.html

[2] http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/05/1884595-doria-se-encontra-com-bloomberg-e-ve-semelhancas-com-ex-prefeito-de-ny.shtml

[3] https://www.forbes.com/profile/michael-bloomberg/

[4] http://www.valor.com.br/politica/4656419/joao-doria-declara-patrimonio-de-r-1797-milhoes-ao-tse

[5] https://www.bloomberg.com.br/blog/bloomberg-philanthropies-escolhe-dez-cidades-e-cinco-paises-para-participar-da-nova-fase-da-iniciativa-global-road-safety/

[6] http://www.who.int/roadsafety/decade_of_action/es/

[7] https://books.google.com.br/books?id=f_guDQAAQBAJ&pg=PA139&lpg=PA139&dq=michael+bloomberg+speed+limits&source=bl&ots=FxUUUKMzJO&sig=CFhv2pDYgKVfhHoJ-fBk2qgwPlo&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiDs_W4isvTAhXGh5AKHVWQD8kQ6AEIZjAI#v=onepage&q=michael%20bloomberg%20speed%20limits&f=false

[8] http://wricidades.org/noticia/s%C3%A3o-paulo-um-plano-para-salvar-vidas-no-tr%C3%A2nsito

[9] http://www.archdaily.com.br/br/800701/sao-miguel-mais-humana-rua-para-todos-intervencao-urbana-temporaria-na-area-40-de-sao-miguel-paulista

[10] https://www.youtube.com/watch?v=5aNtsWvNYKE&t=108s

[11] http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/10/1822120-acidentes-fatais-caem-52-nas-marginais-tiete-e-pinheiros-em-sp.shtml

[12] http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/acidentes-nas-marginais-pinheiros-e-tiete-aumentam-67-em-2017-diz-pm.ghtml

[13] http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/marginais-tem-117-acidentes-e-duas-mortes-no-segundo-mes-apos-aumento-da-velocidade.ghtml

[14] http://veja.abril.com.br/brasil/para-doria-imprudencia-causa-acidentes-nas-marginais/

[15] http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,morte-de-idoso-na-marginal-do-tiete-foi-por-imprudencia-diz-doria,70001753546

[16] https://www.washingtonpost.com/news/post-politics/wp/2013/12/30/report-bloomberg-spent-650-million-of-his-fortune-on-being-mayor/?utm_term=.c3655a3ff6b6

[17] http://www.nytimes.com/2011/10/27/nyregion/20-million-gift-to-high-line-park.html

[18] https://terracoeconomico.com.br/o-incontrolavel-joao-doria

[19] http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/04/1876423-irritado-com-criticas-doria-usa-rede-social-para-prestar-conta-de-doacoes.shtml

[20] http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/doria-publica-apenas-58-das-doacoes-recebidas-no-site-da-prefeitura-e-100-em-sua-pagina-no-facebook.ghtml

[21] http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/2017/04/1876427-doria-divulga-lista-incompleta-de-doacoes-no-facebook.shtml

[22] http://nymag.com/daily/intelligencer/2016/03/bike-wars-are-over-and-the-bikes-won.html

[23] https://www.youtube.com/watch?v=LujWrkYsl64

[24] http://vadebike.org/2016/10/joao-doria-retirar-ciclovias-sao-paulo/

[25] https://www.youtube.com/watch?v=6Lf0ZReyD0c

[26] http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/04/1877416-remocao-de-ciclovias-atingira-mais-a-periferia-de-sao-paulo-diz-doria.shtml

[27] https://www.youtube.com/watch?v=FbIGV3tdnWI

[28] https://twitter.com/mikebloomberg/status/114493100541489152

[29] https://www.bloomberg.com/view/articles/2016-03-07/the-2016-election-risk-that-michael-bloomberg-won-t-take

[30] http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/doria-atribui-aumento-de-rejeicao-em-pesquisa-a-simpatizantes-do-pt.ghtml

[31] http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/apos-jogar-fora-buque-que-ganhou-de-ciclista-doria-dedica-flores-do-mal-a-lula-e-dilma.ghtml

[32] http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/05/1884720-apos-admitir-candidatura-doria-diz-que-nada-abala-relacao-com-alckmin.shtml

Beni Fisch

Formado pela Universidade McGill, no Canadá, onde fez graduação dupla em Ciência Política e História, seguiu seus estudos acadêmicos no Reino Unido, onde se formou Mestre em Economia Política Internacional pela London School of Economics and Political Science. Trabalhou na área comercial e econômica do Consulado Britânico, e se envolveu com o braço de consultoria econômica da LSE durante sua passagem em Londres. Atualmente trabalha no departamento de comércio internacional da União Europeia. Escreveu para o Terraço Econômico entre 2016 e 2018.
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