Terra de Putin x Terra de Dilma

Quando queremos comparar desempenho macroeconômico de países, como escolher o grupo mais adequado de forma que a comparação não seja, digamos, descabida? Quais critérios devemos levar em conta e entre quais países? Valor absoluto da população ou densidade demográfica? PIB ou PIB per capta? Ou talvez sua localização geográfica? A resposta é: depende. Por exemplo, quando queremos comparar produtividade, é “mais justo” compararmos o Brasil com os outros países da América Latina porque são seus vizinhos ou com os demais membros dos BRICS? Provavelmente escolheremos o grupo que vai mais de acordo com o viés que pretendemos obter com os resultados. Portanto, ao comparar países, nenhum grupo será “100%” adequado em todos os critérios.

Por que digo isto? Neste artigo escolhi comparar Brasil e Rússia. Por que? Porque os dois países estão brigando pra ver quem fica por último na fila. As perspectivas da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do IMFC (Comitê Monetário e Financeiro Internacional) são as piores para os dois países, além de ambos serem os únicos que entraram em recessão do grupo dos BRICS.

Uma visão geral

A terra de Putin e a de Dilma tem muito mais em comum do que pensamos. Internamente, ambas possuem mão-de-obra cara e instituições precárias, marcadas por um alto índice de corrupção, como mostrou o Doing Business Report [1] publicado anualmente pelo Banco Mundial. Além disso, ambos os governos optaram por seguir um modelo de crescimento econômico ancorado no boom das commodities, tendo o Brasil se beneficiado com a exportação de minérios e produtos agrícolas e a Rússia do petróleo, cujo preço nos anos áureos era mais que o triplo do atual. Para completar, tanto o governo de Putin quanto o governo do PT cresceram sob uma política populista e de cunho salvacionista. Na terra de Putin, o rosto do presidente vem estampado em camisetas, livros, muros, bandeiras e, mais recentemente, até em marcas de roupas e acessórios visando a elite russa. Na terra de Dilma, apesar de não termos chegado a esse ponto, não se pode dizer que fora por falta de tentativas de seu partido, que produziu de filmes à bibliografias, passando até mesmo por souvenirs e outros cacarecos exaltando o ex-presidente Lula como herói nacional.

No âmbito externo, também não estamos muito distantes. Fortemente dependentes de suas exportações primárias como principal fonte de moeda estrangeira, Brasil e Rússia tornam-se novamente “pares” ao lamentar profundamente o recente baixo desempenho da economia mundial (baixa demanda externa).

No caso russo, o recente fraco desempenho de seus principais fregueses, a União Europeia (UE – responsável por mais de 50% das mercadorias que entram e saem da Rússia), une-se à aventuras geopolíticas, impactando a economia do país via importações e exportações. Origem de mais de um terço dos alimentados importados pela Rússia, a Turquia, por exemplo, teve suas relações diplomáticas e comerciais rompidas com o país após a derrubada de um avião caça de seu colega russo que sobrevoava território turco “sem maiores explicações”. A situação chega a tal ponto, que cidadãos turcos residentes na Rússia estão sendo proibidos de trabalhar e obrigados a voltar à Turquia.

O conflito na Ucrânia é outro exemplo. Sanções econômicas impostas à Rússia por parte de importantes parceiros comerciais como EUA e UE tem afastado investimento estrangeiro e encarecido suas importações. Como se já não bastasse ser um país sem amigos, o cenário externo traz mais uma cereja ao bolo: a queda da maior receita do país – ou seja, do preço do petróleo. Devido ao excesso de oferta, menor demanda e um verdadeiro pega a pega de produtores, o preço do barril caiu de US$110 em Janeiro de 2014, para cerca de US$ 30 hoje [2].

Vejamos então o caso brasileiro. Na última década, a China tornou-se o principal parceiro econômico do Brasil, sendo responsável por mais de 20% das nossas exportações e, naturalmente, o maior importador do nosso principal produto para o mercado externo: o minério de ferro. Levadas pela crescente demanda chinesa, as maiores empresas no ramo de extração de minério mais que dobraram sua escala indústria de final de 2013 para final de 2014. Porém, com a desaceleração chinesa a demanda por minério caiu drasticamente, especialmente nos últimos três anos, deixando a principal indústria brasileira com uma imensa capacidade ociosa, exemplificado por seus milhares de funcionares em ‘layoff’.

E quanto aos anos dourados das commodities? Esse fator já até cansamos de ouvir: o boom das commodities passou, e o Brasil não soube aproveitar para fazer as reformas necessárias. Assim como nós, a Rússia também agiu como a cigarra durante o verão (que ria da trabalhadora formiga) e não soube diversificar sua economia nos anos em que os cofres públicos faziam bonito no balanço nacional.

As “coincidências” não param por aí. Tanto Rússia quanto Brasil foram ou serão sede de importantíssimos eventos esportivos de cunho internacional, os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo. Para “fazer bonito”, quantias faraônicas foram destinadas à construção de estruturas esportivas ainda mais estapafúrdias para sediar os eventos (sem contar os superfaturamentos envolvidos). Para tanto, o governo investiu bilhões de dólares em estatais de grande porte do setor de construção civil que, após os jogos, por falta de novos investimentos, acabaram sendo abandonadas ou sucateadas.

A cidade russa de Sochi serve de exemplo. As olimpíadas de inverno de 2014, consideradas as mais caras da história [3], custaram o dobro do que a Copa do Mundo sediada no Brasil – que, vale a pena lembrar, foi considerada a Copa mais cara do mundo. Hoje, Sochi é uma cidade fantasma, com apartamentos vazios, empresas abandonando o local e um imenso parque olímpico que não é utilizado. Sobre a Copa do Mundo no Brasil, a história é a mesma. Gastos faraônicos, muita corrupção e quase nenhuma melhora significante na infraestrutura local das cidades que sediaram os jogos. Veremos os tão esperados Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Devido a esses e muitos outros motivos, o Banco Mundial prevê para 2016 uma recessão de 2,5% no país do carnaval e uma recessão de 0,7% na terra da vodka. Aí surge a pergunta: como é possível estarmos piores que a Rússia, sendo que não nos envolvemos com guerras, não estamos sob sanções e nem dependemos da exportação do petróleo como eles?

Comparando variáveis

Indústria de Exportação

O principal produto de exportação do Brasil, como já mencionado, é minério de ferro, responsável por 17,3% do total das nossas exportações, seguido por petróleo bruto e soja e derivados. O principal produto de exportação da Rússia é petróleo bruto, seguido por metais, gás natural e produtos químicos. Novamente, os dois países possuem perfil exportador semelhante: apesar da economia com vastos recursos naturais e grande potencial para diversificação, a exportação ainda é baseada em produtos agrários e minérios.

A diferença é que na terra do Putin, o governo encontrou uma alternativa. Depois de perder mais de metade das receitas com a baixa do preço petróleo, a Rússia coloca as fichas em sua indústria bélica, a segunda maior do planeta. Na receita programada para 2016, a Rússia contará com um aumento dos gastos militares chegando aos US$ 42,6 bilhões, equivalente a mais de 4% do PIB russo (dados retirados do SIPRI – Stockholm International Peace Research Institute [4]). Para analistas de mercado, os eventos na Ucrânia e Síria, apesar das sanções, deram à indústria militar russa a chance de mostrar seus produtos no mercado mundial. Para o próximo ano, o governo russo estima uma receita de US$ 50 bilhões provenientes apenas da indústria de armamento, sendo que nos anos de 2013 e 2014 este valor girou em torno de US$ 13 bilhões [5].

Fazendo uma comparação esdrúxula [e friso bem esta palavra, pois parecerá um tanto quanto absurda], mas só para termos dimensão do “tamanho relativo da coisa”: no Brasil estima-se o mesmo montante (US$50 bilhões) só que em desvios de dinheiro [3]. Ou seja, se houvesse a categoria “Indústria de Corrupção”, a indústria de corrupção brasileira em 2015 seria tão grande quanto a segunda maior indústria bélica do mundo em 2016. Se dividirmos esse valor da corrupção pelo PIB brasileiro do último ano, teremos o equivalente a 8,53% do PIB desviado para corrupção. Se continuarmos a comparação, a Rússia investiu 4,3% do PIB em armamentos no último ano.

E no Brasil? Qual seria a nossa alternativa para exportações? Concentrar esforços para novos investimentos, modernizando a indústria doméstica e substituindo a política pautada no consumo? Essas seriam alternativas no longo prazo, levando-nos ao acalorado debate sobre o processo de desindustrialização que o Brasil vem sofrendo. Porém, tal processo não parece simples. Como reverter rapidamente o quadro de redução do papel da indústria de transformação, que revela que esta passou a responder por 15% do PIB brasileiro, comparado a 25% há 25 anos?

PIB

De 2011 a 2014 Brasil e Rússia apresentaram já os piores desempenhos dentre os BRICS, sendo que em 2015 foram os únicos com crescimento negativo. Mas até meados de 2014 a taxa de crescimento do PIB brasileiro ainda era maior que a russa. Entretanto, lamentavelmente, fomos ultrapassados e nos encontramos em um quadro de recessão mais profundo, com taxa de crescimento negativa de 1,7%, face ao atual crescimento russo também negativo em 0,57%.

Alguns dos motivos que levaram a esse péssimo desempenho nós já citamos no início do texto: o Brasil foi puxado principalmente pelo fim do boom das commodities que não soube aproveitar, pelos efeitos da desastrosa Nova Matriz Econômica pautada no crédito ao consumo interno, somados ao agravantes externos, e a Rússia foi arrastada pela baixa do preço do petróleo.

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Inflação

A próxima variável é a taxa de inflação. Fazendo uma comparação mais ampla, incluindo países como Índia e China, notamos que os países nos quais o crescimento é negativo, Brasil e Rússia, são os mesmos países onde é previsto aumento da inflação. E o contrário acontece para Índia e China, países onde a taxa de crescimento do PIB manteve-se alta, ou até subiu como no caso da Índia, a previsão é de que a inflação caia. O que coloca em xeque, empiricamente, a ideia de que para se ter inflação baixa é preciso reduzir o crescimento.

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Em todos os períodos o Brasil tem uma inflação um pouco menor que a da Rússia. Esse aumento da inflação pede uma política monetária mais apertada, porém o Banco Central da Rússia havia se comprometido a estimular o crescimento da economia e reafirmou que “não iria combater a inflação a qualquer custo”. Pois bem, em dezembro de 2014 quando o país começou a apresentar sinais da crise, o Banco Central da Rússia, em um ato bem “sutil” de tentar impedir a fuga de capitais, aumentou a taxa de juros de 10,5% para 17%. Desde então o Banco Central vem gradativamente baixando a taxa de juros [6].

“Não vamos combater a inflação a qualquer custo!”, “Vocês plantam inflação para colher juros!”… Esses discursos lhes parecem semelhantes? O Brasil também possui um passado interessante sobre a sua taxa de juros, quando esta foi reduzida a níveis nunca antes vistos na história, para dar continuidade às políticas populistas de crédito ao consumo do governo Lula. Hoje, na terra de Dilma os juros são de 14,25%, inflação tem dois dígitos e a economia vai entrando em um quadro de dominância fiscal. Até o Bolsa Família, a menina dos olhos do governo, está sofrendo cortes.

Desemprego  

O desemprego no Brasil vinha se mantendo constantemente baixo, assim como o russo, até que…a casa caiu. Como apontado anteriormente, a época de bonanças, da Nova Matriz Econômica, dos preços represados, do crédito pra consumo, e das pedaladas ficais não se sustentou e o sistema veio por água abaixo, resultando no aumento da taxa de desemprego. E para o cidadão comum tudo pode estar de cabeça pra baixo na economia que não tem problema, a vida continua. Mas o pessoal da empresa foi mandado embora? Mais de 1000 operários na rua? Ah, tem alguma coisa errada acontecendo. A taxa de desemprego é a mais sentida pela população e por isso é o trunfo do governo. Se ela aumentar, significa que o governo falhou.

E por que as previsões não dizem o mesmo sobre a taxa de desemprego na Rússia? Apesar da crise, a Rússia possui taxa de desemprego baixa, chegando a bater mínimas históricas em 2015 de 4,9%. Isso se deve ao fato de a desaceleração da economia russa afetar principalmente as grandes empresas e indústrias reguladas pelo Estado, que não reduz o número de funcionários por razões mais políticas do que econômicas, enquanto que pequenas e médias empresas mantém um crescimento acelerado. O outro fator é estrutural: a população russa vem diminuindo em escalas assustadoras, como definiram os economistas do Institute of Economics da Higher School of Economics de Moscou [7]. Desde 2009, a força de trabalho russa foi reduzida em 8 milhões de pessoas. A Rússia foi o único país do mundo onde a expectativa de vida e a taxa de natalidade diminuíram concomitantemente, enquanto a taxa de mortalidade aumentou, o que tem causado grande preocupação no governo, visto que uma redução da mão-de-obra pode resultar na queda da produção econômica, impactando diretamente o PIB. Além do fato de uma população em declínio também afastar investimentos internacionais, uma vez que não preveem aumento do consumo interno.

Investimento

Brasil e Rússia possuem baixas taxas de investimento. Ambas se encontram abaixo da média mundial e dos emergentes, como mostra o quadro abaixo. Enquanto China e Índia tem taxas acima de 40% e 30% respectivamente, Brasil e Rússia ficam na casa dos 20%.

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Como abordado neste post do Terraço Econômico, a baixa taxa de investimento brasileira pode ser explicada pela baixa taxa de poupança – visto que o brasileiro é mais propenso a consumir e também devido à cultura dos nossos programas sociais de incentivo ao consumo – e alta carga tributária. Com a deterioração do quadro econômico, e sem perspectivas de melhora para a crise, ao menos no curto prazo, fica ainda mais complicado poupar, o que leva ainda mais à redução do investimento.

Apesar da crise e recessão, espera-se um crescimento para a economia russa em 2016 devido à diminuição das sanções impostas ao país, graças a suas novas alianças na atuação contra o terrorismo, o que trouxe boas expectativas quanto a novos investimentos vindos de fora, pois a diminuição das sanções reduzem também a pressão sobre a inflação, uma vez que a maioria dos produtos importados pela Rússia ficaram mais caros quando sob sanções econômicas.

  Dívida Pública

Por último, a dívida pública. A dívida pública brasileira é o triplo da russa. No último ano ela cresceu quase 20%. O principal fator que levou a esse aumento da dívida fiscal foi o gasto do governo –principalmente corrente – ser maior do que sua arrecadação e não em decorrência por exemplo de aumento do investimento público, que quando bem feito, mesmo aumentando a dívida interna, pode ao menos gerar maior crescimento futuro para o país, caso seu retorno seja maior que o custo de se endividar.

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Com o real sobrevalorizado, nosso produto perdeu competitividade lá fora e o Brasil começou a ter grandes déficits na balança comercial – principalmente em transações correntes. Para fechar a conta, o país de alguma forma precisava atrair capitais externos a curto prazo, oferecendo taxas de juros mais altas, o que aumentou seu endividamento.

A dívida pública russa é uma das mais reduzidas do mundo. O país vinha exibindo tanto superávit fiscal nominal quanto em conta corrente do balanço de pagamentos. Geralmente, é isso que acontece com os países grandes exportadores de petróleo, que permite que emprestem dinheiro pro resto do mundo. Esses superávits gêmeos possibilitaram à Rússia recomprar seus próprios papéis, o que explica em larga medida a redução de sua dívida a níveis históricos. E outro fator importante é que a maior parte dos títulos da dívida pública russa são detidos por não residentes. Entre 1997 e 1998, a queda do preço do barril no mercado internacional e as dificuldades na implementação de reformas pós União Soviética levaram Moscou a decretar moratória da dívida pública. Entretanto, o fato da maior parte dos títulos da dívida pública estarem nas mãos de estrangeiros tornou o calote muito menos ‘dolorido’, do que se fosse, por exemplo, no Brasil, onde a maioria dos detentores de títulos públicos são os próprios brasileiros.

Conclusão

De fato, Brasil e Rússia estão disputando o último lugar nos rankings econômicos recentemente. Esperto são os que conseguem aprender um pouco com o erro do outro. Ao saber que o país onde vive desperdiça em corrupção o mesmo quem outros gastam em guerras de 2, 5, 10 anos; ou ao comparar as políticas econômicas que o governo em que você vota tem adotado com políticas econômicas semelhantes a adotadas por outros países anteriormente e que foram ao fracasso (ou sucesso), temos uma outra visão do que é bom ou ruim pra nossa economia.

Conforme abordado, comparar países nunca será completamente perfeito em todos e para todos os critérios. Com este artigo não pretendo convencer ninguém a se mudar da Rússia ou do Brasil. Uns argumentarão que Rússia é completamente diferente do Brasil, pois é um dos maiores players no jogo das relações internacionais, com atuação geopolítica muito maior que a nossa, está em guerra, etc., e, portanto, não é um bom país de referência para comparações. Mas, se há relações entre dois países, em várias áreas, compará-los não significa equipará-los, mas analisar e decompor as características de cada um para melhor entender o seu país e o mundo.

Lara Siqueira Oliveira – Estudante de economia internacional na Higher School of Economics – Moscow e bacharelanda em economia pela UNICAMP

lara

Notas: [1] Doing Business Report – 2014 – http://www.doingbusiness.org/~/media/GIAWB/Doing%20Business/Documents/Annual-Reports/English/DB14-Full-Report.pdf [2] http://www.euroinvestor.com/exchanges/gtis-energy/brent-oil/2327059 [3] International Transparency – http://www.transparency.org/research/cpi/overview [4] SIPRI – Stockholm – http://www.sipri.org/yearbook/2014/04 [5] Military Expenditures CIA – USA – https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/us.html [6] Central Bank of Russia – http://www.cbr.ru/eng/ [7] http://www.themoscowtimes.com/news/article/russia-reverses-birth-decline-but-for-how-long/502325.html Fonte Adicional: informações sobre commodities – http://commodity.link/usa

Lara Siqueira

Atualmente, na companhia das melhores vodkas do mundo, estuda economia e finanças internacionais na Higher School of Economics, em Moscou - Rússia. Veio direto do interior de Minas (Quebrando o monopólio do Victor Candido e formando um duopólio UAI), abrindo mão da sonhada relações internacionais, é graduanda em economia pela Universidade Estadual de Campinas.Para nadar contra a correnteza, participa da diretoria do Grupo de Mercado Financeiro da UNICAMP, onde descobriu seu gosto por temas da área. Na sua busca pelo estrelato já foi campeã mineira de astronomia e xadrez (devidamente atestado no seu teste de entrada no blog, quando derrotou todos os demais membros em menos de cinco minutos!). Acolhida pelo Terraço, foi a primeira mulher a participar o blog. Escreveu para o Terraço Econômico entre 2014 e 2016.

2 Comentários

  1. parei de ler logo no início. Essa alienação pela doutrina americana é engraçada e triste. Pensei que era um artigo sobre economia, mas pelo conteúdo tendencioso perdeu qualquer crédito. Vejamos: “terra de putin”, “sobrevoava território turco “sem maiores explicações”, “aventuras geopolíticas”, “país sem amigos” … Pessoas sem senso crítico e com pouco conhecimento dos assuntos geopolíticos vão aceitar isso como verdade, da mesma maneira como aceitam qdo assistem TV. Esse é o brazil onde a tal direita e esquerda são iguais…

  2. Mesma coisa que o pescador comentou abaixo.
    Ainda bem que o terraço econômico é econômico. Porque se fosse geopolítico seria uma desgraça imensa.
    Muito ruim, mas muito ruim mesmo a parte de geopolítica.
    Já de economia, não sei.

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