Eu só quero alguns minutos para lhe convencer a ter de novo (ou pela primeira vez) esperança na política e acreditar que, nessa eleição, algo de novo pode acontecer. O descrédito com a classe fez a gente se afastar dos políticos. E se a gente não escolhe, alguém escolhe por nós. O Estado existe para servir as pessoas comuns e essas é que devem assumir os cargos públicos. Esse ano, com as mudanças na regra eleitoral, temos uma grande chance de começar a renovar a política de nossa cidade, elegendo gente honesta, preparada e combativa, em lugar dos políticos profissionais de sempre.
Eu nunca imaginei que um dia me candidataria. Sempre tive horror aos políticos que aí estão e foi, inclusive, por isso que me filiei à Rede Sustentabilidade, um partido recém criado, que não tem compromisso algum com nenhum ficha suja.
Sempre me comovi com os “invisíveis” em situação de rua e nunca me conformei com o quanto é impossível caminhar com segurança e conforto pelas ruas de Salvador. Dói muito ver que Salvador só acolhe o turista, enquanto esquece seus cidadãos. A cidade é nossa, mas não é o que parece. Salvador precisa pertencer às pessoas que moram nela. Não é possível que venha gente do mundo inteiro curtir a nossa terra enquanto a gente, que mora aqui, não consegue aproveitar as praias (quase sempre sujas), os lugares históricos (quase sempre em abandono, cercado de pedintes e sem entretenimento atrativo) e fique sempre refém de algum favor ou conhecido, toda vez que precisa de um serviço público.
Depois de muito protestar e reclamar, eu percebi que a mudança com a qual a gente sonha só virá quando gente comum ocupar o lugar desses políticos profissionais que dependem do sistema e apropriam dele há várias gerações, representando sempre interesses de quem financia suas campanhas e privilégios. É por isso que eu vim aqui, expor minha vida e minhas ideias, chamar vocês a um projeto coletivo, a uma campanha de todos, em que exponho minhas propostas e ouço suas opiniões, porque juntos, com o voto de esperança de cada cidadão que deseja e luta pela renovação desse cenário, a gente pode fazer a diferença sim!
Eu me chamo Silas Lopes, tenho 30 anos e antes de aceitar o convite para me candidatar, analisei a fundo os problemas da cidade e fui atrás de maneiras de enfrentá-los. Além do conhecimento e experiência acumulados em toda uma vida vivida em Salvador, em contato com suas injustiças, eu fui em busca de estudar as medidas que as cidades mais modernas do mundo têm adotado para enfrentar problemas semelhantes aos nossos. Em 2019, depois de ser escolhido entre mais de 30 mil inscritos, concluí o curso de formação de lideranças políticas RenovaBR, a maior escola de democracia do país. Hoje eu sei que estou completamente pronto a oferecer soluções viáveis, criativas e integradas, absolutamente adequadas à realidade e aos problemas múltiplos de Salvador, por exemplo:
– Não se faz segurança pública sem polícia, mas também não se faz segurança pública só com polícia. Além da cooperação entre a Guarda Municipal e a Polícia Militar, Salvador precisa seguir o exemplo de Medellin, que saiu da cidade mais violenta do mundo na década de 90, à cidade do ano de 2013, segundo o Wall Street Journal. Lá, os gestores perceberam que é com inovação e tecnologia que a cidade deve trazer seus moradores para as ruas, promovendo ocupação de pedestres em praças e vias públicas, fomentando o desenvolvimento econômico urbano e, principalmente, marcando a presença do estado nas comunidades dominadas pela violência, com parcerias estratégicas entre equipamentos públicos e associações, instituições e outros negócios de impacto;
– Salvador pode ter, segundo o projeto Axé, mais de 20 mil pessoas em situação de rua e não existe uma integração entre os centros de referência na atenção a esse público e as diversas organizações não estatais que se prestam a acolher e tratar toda essa gente. É urgente facilitar o acesso desses vulneráveis ao socorro imediato, bem como integrá-los em programas de desenvolvimento pessoal e emancipação econômica, visando, mais do que o mero assistencialismo, a verdadeira inserção desses cidadãos ora marginalizados no convívio social efetivo.
– Pensamos uma série de medidas que já deram certo em outros lugares, sempre associando criatividade, inovação e urbanismo consciente com o propósito de construirmos justiça social através do desenvolvimento sustentável. Tudo passa pela ideia de tirar o estado de onde ele pesa (burocracias, gastos indevidos e regalias do alto funcionalismo) e aumentar sua presença onde ele falta, a fim de que no equilíbrio a gente se encontre.
O que torna tudo isso mais difícil, no sistema tradicional, é a grande distância entre o representante e seus representados. Diga pra mim: Você se lembra em quem você votou pra vereador, na última eleição? E se lembra, quantas vezes você viu seu candidato ou conversou com ele, desde a eleição até aqui? Não tem como o sistema funcionar enquanto a gente eleger essa gente que usa o povo para se servir da cidade. O que a gente está propondo é um modelo em que o político seja visto como um servidor da população, de maneira que o eleitor tenha acesso direto a seu vereador, podendo perguntar, propor e interferir no mandato aproximando a democracia do tão sonhado modelo participativo.
Não é à toa e nem por vício que uso o pronome plural. A campanha não é minha. É de todo indignado que acredita no trabalho inteligente, persistente e criativo e tem firme a convicção de que já passou da hora de trazer integridade à cena política.
A verdade é que não dá para mudar o sistema político do lado de fora. Precisamos ter alguém que lute pela renovação e pelos valores que nos são tão caros lá dentro. Precisamos de um vereador que fale a nossa língua e mostre aos corruptos e perversos que lá estão que o povo cansou de mais do mesmo. A renovação é urgente e está nas mãos da gente fazê-la acontecer!
Eu estou apresentando, desde já, uma série de propostas absolutamente viáveis, efetivas e compatíveis com a realidade de Salvador e, principalmente, estou lhe chamando para um mandato aberto ao povo, integrado com o eleitor, que não precisará de intermediários ou burocracias pra dialogar, cobrar e acompanhar o seu representante. A cidade pertence aos cidadãos e isso precisa começar na Câmara municipal. O poder pertence ao povo e se um representante não entende ou não demonstra isso, ele não merece seu voto.
Eu não quero tomar mais seu tempo e nem fazer demagogia ou promessas impossíveis. Eu não sou esse tipo de político. Nem gastarei rios de dinheiro recebido de investidores interessados no que podem ganhar caso eu me eleja, como fazem tantos com os quais a gente já tá acostumado. O que eu ofereço é o que eu gostaria que um candidato me oferecesse. Como um dia disse Churchill, eu ofereço apenas sangue, suor e lágrimas. Meu trabalho, meu tempo, minhas ideias, meus estudos e o compromisso que estou me dispondo a assumir.
Em troca, eu preciso do seu voto, mas não apenas dele. Mais do que eleitores, eu preciso de colaboradores. Gente que queira dar as mãos nesse projeto de esperança e renovo. Gente que compre essa briga comigo. Se você ainda precisa saber mais, dá uma olhada no @SilasLopes18010, curte a página https://www.facebook.com/ComSilasPorSalvador e chega no grupo do Whatsapp pelo link https://chat.whatsapp.com/IgNtLKNTVHCCYJHIhvPLHZ, que a gente conta mais sobre a campanha. Está tudo aqui, disponível pra você.
Se você não quer jogar seu voto fora, mais uma vez, e deixar tudo como está, espalhe essa mensagem, use a tag #VouComSilas, marque seus amigos de Salvador e vamos juntos construir a mudança com a qual sonhamos. Finalmente, não se esqueça: Em 15 de novembro, para Vereador, vote Silas Lopes, 18010!
Disclaimer:
O Terraço Econômico abriu uma oportunidade para que candidatos a vereador das eleições deste ano em TODO o país e de QUALQUER partido político enviassem suas contribuições respondendo a questão de como melhorar os seus respectivos municípios a partir da proposição de políticas públicas via Câmara Municipal.
Ressaltamos que todas as OPINIÕES expressas nesses artigos são de TOTAL responsabilidade dos AUTORES.