Ativos Reais x Ativos Financeiros: Guia Completo

Se você já investe, deve estar acostumado a termos como ações, renda fixa, renda variável e ativos financeiros.

Mesmo que você seja novo no mercado ou esteja começando agora a aprender sobre isso, esses são conceitos bastante difundidos e que você pode se deparar até mesmo diariamente, nos noticiários por exemplo.

São maneiras tradicionais de se investir, e qualquer banco ou corretora pode te oferecer essas opções.

Mas existem outros tipos de ativos, um pouco menos conhecidos. Podem ser chamados de Ativos Reais.

Neste texto, vamos entender de uma vez por todas o que são esses Ativos Reais.

Vamos, em um primeiro momento, entender o que é um ativo, rever o que são ativos financeiros, para finalmente, chegar ao que são ativos reais.

Tenho certeza que você vai ter muito mais facilidade e perceber o quão próximo você já é desses ativos.

Agora, é importante uma breve definição sobre o que são ativos.

Se você está careca de saber, peço desculpas.

Nesse caso, pode pular os dois parágrafos seguintes.

Um ativo é todo tipo de bem, crédito, valor e/ou direito.

Traduzindo em termos mais concretos, alguns exemplos de ativos são:

Tendo isso em mente, vamos para uma classificação um pouco mais complexa: no guarda-chuva dos ativos, ainda dá para classificá-los em Ativos Reais e Ativos Financeiros – o verdadeiro objetivo desse texto.

O que são Ativos Financeiros? 

Esse conceito com certeza você já ouviu falar, mas nos será muito útil, então seremos breves.

Podemos dizer que os Ativos Financeiros são títulos e contratos negociados no mercado financeiro e de capitais. Esses papeis são, portanto, uma representação ideal da propriedade ou de uma obrigação.

Vale aqui dizer que, em geral, os Ativos Financeiros são intangíveis, ou seja, não possuem presença física, sendo representados por documentos que registram a posse desse ativo.

Você com certeza já ouviu falar sobre ações de empresas que têm seus papéis valorizados ou desvalorizados na Bolsa de Valores conforme o apetite do mercado. Esse é um exemplo do que estamos falando.

Além disso, também são Ativos Financeiros os títulos públicos ou privados.

No caso dos públicos, são emitidos pelo Tesouro Nacional com objetivos que vão desde financiar o déficit público até regular a liquidez do mercado através de políticas monetárias.

É como um empréstimo de capital para o governo, que pagará o valor acrescido de juros.

Esse é um dos tipos de investimento mais comuns no Brasil, e é considerado de baixo risco – as chances de não receber esse dinheiro de volta são mínimas, uma vez que isso só aconteceria se o país decretasse moratória.

Por ter vários papeis pré-fixados, é possível saber exatamente quanto retorno você terá em relação ao capital investido, mais um motivo que tornou esse tipo de aplicação tão popular no país.

O Tesouro Direto é um programa criado em 2002 com o propósito de salientar a oferta de títulos públicos e disseminar o acesso dos mesmos para população.

A emissão de títulos também é uma estratégia usada por empresas privadas para angariar recursos.

Funciona da mesma forma que um título público, porém, o dinheiro é “emprestado” para uma empresa, que pode utilizá-lo de acordo com suas estratégias, com a condição de remunerar o investidor no prazo acordado.

Nesse caso, o risco é maior, já que a companhia pode ter prejuízo em suas operações ou mesmo declarar falência.

O que são Ativos Reais?

Você pode não estar muito familiarizado com o conceito sobre o que é um Ativo Real, mas com certeza eles fazem parte do seu dia-a-dia.

Podemos dizer que os Ativos Reais são bens e direitos que estão inseridos na Economia Real – e justamente por isso, levam esse nome.

Isso porque eles estão diretamente ligados à capacidade produtiva de uma sociedade e, consequentemente, à sua riqueza material, à quantidade de bens que são produzidos por ela.

Aplicar seu capital em Ativos Reais é investir também em retornos significativos para a sociedade, além é claro do lucro proveniente dessas operações.

O que difere dos ativos financeiros, que não necessariamente trazem um retorno real para a sociedade.

Exemplo de Ativo Real

Um exemplo de ativo real bastante simples:

Vamos imaginar que você opte por investir na construção de um novo shopping na sua cidade.

Além do retorno financeiro diretamente ligado a Economia real, há também um benefício intrínseco, que se reflete em toda a sociedade: com a abertura do shopping, mais empregos serão gerados e o bairro vai acabar sendo mais valorizado no mercado imobiliário.

A economia daquela região também será impulsionada devido ao efeito multiplicador originado pela renda dos novos trabalhadores, seja no período da construção, seja quando o empreendimento já estiver em operação.

Ou seja: investir na construção desse shopping vai gerar lucros não só para você, mas também para outros setores da economia.

Essa é uma das formas com que investir em Ativos Reais pode gerar frutos promissores.

Lista de exemplos de Ativos Reais

Ativos Reais x Ativos Financeiros

Fonte: Hurst Capital .

Ativos Reais x Ativos Financeiros

Ativos Reais são Renda Fixa?

Vale lembrar que apesar de possuir algumas características em comum, os ativos reais não são renda fixa.

O principal motivo é que os ativos reais não possuem rentabilidade definida no momento inicial da aplicação, o que é uma das regras que definem os ativos de renda fixa.

Você pode entender melhor essa questão lendo o post “Por que ativos reais não são renda fixa?”, onde detalhamos as diferenças entre esses dois tipos de investimentos.

Onde a Hurst Capital entra nisso tudo? 

Agora que você já entendeu melhor sobre as diferenças entre Ativos Reais e Ativos Financeiros, chegou a hora de mostrar exatamente como nós podemos te ajudar nessa jornada.

Primeiramente é muito importante que você conheça os tipos de investimentos disponíveis no mercado e tenha em mente qual seu objetivo ao aplicar seu capital, seja lá qual for o ativo da sua escolha.

Todas as classes de ativos possuem seus próprios riscos e também seus pontos fortes.

Tudo vai depender do seu objetivo e do seu perfil como investidor.

Mas, se você acredita que chegou a hora de investir em Ativos Reais, nós com certeza podemos te ajudar.

O trabalho da Hurst Capital é justamente trazer para a pessoa física a possibilidade de aplicar seu capital em Ativos Reais.

Nós buscamos as melhores oportunidades disponíveis, originamos e estruturamos esses ativos.

Com isso, conseguimos cortar uma grande parte de agentes intermediários que “roubavam” uma parcela grande do seu retorno: administradores, custodiantes, agências de rating, auditores, gestores, consultores… Enfim.

Cada um deles cobra taxas ou comissões diferentes para a prestação dos seus serviços, e com isso, lá se vai boa parte do retorno. Se isso ainda fosse garantia de um risco menor, tudo bem – mas isso não acontece.

Muitas vezes, na verdade, esse tipo de serviço acaba por gerar grandes conflitos de interesses.

Cortar esse tipo de intermédio diminui consideravelmente esses descontos.

É assim que conseguimos originar operações com rendimento de 300% do CDI ou mais, enquanto a maioria dos produtos oferecidos pelos bancos e corretoras mal chegam aos 100% do CDI.

Acesse o nosso guia completo “Ativos Reais para Iniciantes“.

Deixo aqui um desafio

Inclusive, deixo aqui um desafio: se você encontrar qualquer oferta de produto bancário ou de corretora que tenha meta de mais de 300% do CDI, pode mandar diretamente na minha caixa de e-mail.

Eu duvido que você vá encontrar algo assim no mercado.

Espero que esse texto tenha clareado suas ideias com relação às diferenças entre Ativos Reais e Ativos Financeiros e também que tenha te ajudado a conhecer melhor o trabalho que fazemos aqui na Hurst Capital.

Sempre que precisar conte conosco para sanar suas dúvidas sobre o mercado de Ativos Reais.

Até a próxima!

Originalmente postado em: https://blog.hurst.capital/blog/ativos-reais-x-ativos-financeiros

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