Comprar e vender criptomoedas não é um bicho de sete cabeças!

Um artigo para você entender de vez as principais formas de comprar e vender criptomoedas, além de dicas de segurança para evitar golpes!

Você que está acompanhando nossos conteúdos na categoria de criptomoedas possivelmente já tem um pouco mais de tranquilidade quando pensa em como entrar no mercado de criptoativos. Se alcançamos essa missão, já ficamos felizes. Mas, que tal ir além de apenas se sentir mais em casa com essa temática, tomar decisões diretas?

Ou, bem diretamente: já pensou em comprar e vender criptomoedas?

Lembrando sempre que aqui você não lerá nenhuma abordagem que te incite comportamentos irresponsáveis como “tire todo seu dinheiro da poupança e coloque em criptomoedas” e nem “certamente é o investimento certo para você”. É justamente por não nos conhecermos e termos essa relação limitada a essas linhas que escrevemos e a conteúdos produzidos que não faria sentido te dar ideias das quais nem nós fazemos por aqui.

Então, antes mesmo de seguir adiante, vale a recomendação novamente de que você faça um teste para saber qual seu perfil de investimento e o quanto seria adequado a esse perfil que você tenha criptomoedas em sua carteira. Após essa recomendação, mais uma dica: pesquise sobre o projeto de criptomoeda (muitos projetos estão bem explicados no Blog da Bitso) e quais são os objetivos. Estando consciente dessas etapas todas, siga adiante!

E é justamente sobre como esse “siga adiante” funciona que esse artigo irá tratar. Vamos lá!

Como comprar e vender criptomoedas? Eis o caminho!

Para que você acesse o mercado de criptomoedas, o primeiro passo é ter uma conta em uma corretora do setor, ou, como o nome que costuma ser chamado, exchange.

Sim, você também pode realizar trocas diretas (no chamado peer-to-peer) com outras pessoas apenas tendo uma uma carteira digital, mas para acessar o mercado como um todo ter uma conta em uma exchange te ajudará muito mais.

Abrindo a conta na corretora (ou melhor, na exchange)

“Abrir conta em exchange, entendi. Mas em qual? Como vejo isso?”. Sua sorte foi justamente ter caído então nesse artigo, porque até esse detalhe vamos te contar. Consideramos muito adequado que você se atente a três aspectos principais:

Esses são pontos fundamentais para serem observados antes de abrir sua conta. Como tudo é muito novo no mundo das criptomoedas, a sugestão que fica é usar um tempo considerável lendo sobre o histórico das exchanges, os volumes transacionados e suporte dado a quem usa a plataforma.

Isso vai fazer toda a diferença quando você entrar de cabeça nas possibilidades do universo cripto.

Depois de aberta a conta na exchange: e agora?

A partir do momento em que você abre sua conta na exchange, passa então a ter acesso a uma prateleira de opções. Existem disponíveis no mundo literalmente milhares de criptomoedas, mas você só encontrará em uma corretora algumas delas.

Vale apontar que esse fato, de que você não irá encontrar todas as criptomoedas existentes em uma corretora, é um aspecto indireto relacionado a segurança. Nenhuma corretora que tenha real sentimento de responsabilidade com seus clientes irá colocar por exemplo projetos cripto que tenham suspeitas de fraude ou que tenham problemas estruturais que coloquem suspeitas imensas.

Com a conta aberta, antes de começar a procurar quais criptoativos para comprar você precisa enviar seu dinheiro fiduciário para a exchange. Tendo enviado e verificado o saldo positivo (em reais), você já consegue iniciar sua jornada.

Aqui recomendamos novamente: conheça mais sobre o projeto de criptomoeda que você deseja ter em sua carteira antes de comprar. Já com a conta aberta, vale também entender um pouco melhor dos aspectos operacionais dentro da sua exchange – para que possa fazer as transações com cada vez mais confiança e tranquilidade. Jamais se esqueça que é o seu suado dinheirinho que está lá na wallet, combinado?

Há muitas opções além do Bitcoin…

Essa recomendação sobre conhecer o projeto cripto tem a ver com um detalhe interessante: tal qual nos mercados financeiros tradicionais, o das moedas digitais se divide em tipos (e vale saber disso antes de entrar).

Em uma exchange você pode encontrar, por exemplo, desde stablecoins, que são as moedas digitais com paridade em moedas fiduciárias, como o dólar, até mesmo as memecoins, que são aqueles projetos que viralizam em redes sociais, como aconteceu com DogeCoin ou o Shiba Inu.

Efetuando a compra, passará a contar em sua carteira com ativos digitais e fará parte dessa verdadeira revolução que acontece de pouco mais de uma década até hoje.

Como evitar golpes nesse mercado?

Um problema que costuma ser apresentado com certa frequência é a relação entre criptomoedas e esquemas no mínimo questionáveis. Infelizmente, isso acontece pela união entre pessoas má intencionadas e gananciosas, pessoas que se iludem com anúncio de ganhos consideráveis e a variação forte nas cotações das criptomoedas.

Não é difícil encontrar por aí quem te traga a “oportunidade de uma vida” de enriquecer da noite para o dia com algo que variou muito positivamente em um certo intervalo de tempo. Antes mesmo de entrar nisso, pense em três aspectos muito importantes:

Conheça o projeto que está colocando dinheiro!

Há ainda uma quarta dica que torcemos para que você não pense que estejamos sendo repetitivos te apresentando novamente: entenda o projeto de criptomoeda que está te chamando a atenção antes de fazer parte dele. Essa dica é importante e não deve ser deixada de lado, porque essa adequação entre seu perfil de investimento e aquele projeto importa bastante.

Um exemplo do mercado financeiro tradicional ajuda a entender essa importância. Imagine que você tem o perfil conservador de investimentos, que faz com que sejam mais adequados investimentos em renda fixa do que em renda variável. Se repentinamente alguém aparecer com um grande programa que envolve opções (um derivativo bastante volátil) que está “deixando todo mundo rico”, por qual motivo você entraria nisso de cabeça?

Não é porque você se encontra diante de todo um universo de possibilidades – das quais muitas vezes se ouve dizer que são imperdíveis – que a prudência financeira deve ser abandonada. Na verdade, é justamente por esse motivo que vale ter atenção na tomada de decisões para não se arrepender depois.

Devo entrar no mercado de criptomoedas?

Chamar tudo isso que acontece nesse mercado de revolucionário não é força de expressão: de fato ferramentas que sequer estavam no plano das ideias hoje promovem mudanças importantes e que inclusive são absorvidas pelo mercado financeiro tradicional. Ter a possibilidade de botar a mão na massa nesse mercado é bem mais fácil do que era se você quisesse participar da evolução dos mercados financeiros tradicionais décadas atrás.

Essa pergunta que fecha o artigo deve ser respondida de acordo com seu perfil de investimento, sua disposição a acompanhar e verificar novidades e também ao quanto de utilidade que tais projetos teriam para você.

Falando em bom português: se você tiver um perfil de investimento superior ao moderado (que já permite uma parcela maior de renda variável na carteira), tiver a possibilidade de acompanhar um pouco melhor o andamento do projeto de criptomoeda que for comprar e também puder usar de algum modo aquelas moedas digitais, vá adiante.

Tudo depende do seu perfil e objetivo!

Especificamente sobre esse último ponto, cabe apontar: esse “ter utilidade” significa que você terá alguma estratégia para aquelas aquisições, seja comprar e aguardar ganhos (o que nesse mercado é chamado de HODL), utilizar como reserva de valor em seus investimentos, fazer alguma operação de trade como no mercado tradicional ou mesmo utilizar para comprar e vender produtos e serviços.

Encontrar algum motivo para comprar não é fácil, mas é necessário.

Não nos olhe estranho agora, mas faremos uma última vez a recomendação mais importante em relação a esse mercado: procure informação séria e adequada sobre o que se passa nos projetos que desejar fazer parte. Para isso, conte em termos mais reflexivos conosco aqui nessa categoria de criptomoedas e, de maneira mais ampla e aprofundada, com o Blog da Bitso!

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