O movimento antivacinação e o programa Bolsa Família: não combinam!

É estarrecedor ler e ouvir a respeito do crescimento de adeptos do Movimento Antivacinação, em plena era da informação (ou seria por causa dela?). Mas aqui não vou ficar falando das causas, motivos, razões ou circunstâncias desse enigmático movimento, mas sim lembrar de um Programa de Baixa Renda ‘made in Brazil’ que reduz bastante a probabilidade de propagação de ideias desse tipo.


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O Bolsa Família criado a partir da consolidação de diversos programas de auxílio à população de baixa renda e possui três condições para participação:

  • Comparecimento às consultas de pré-natal para as gestantes.
  • Manter em dia o cartão de vacinação das crianças de 0 a 6 anos.
  • Garantir frequência mínima de 85% na escola, para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos.

Para não perder o benefício de no máximo R$205,00 por família, os beneficiários do programa apresentam índices de imunização das crianças de 0 a 6 anos invejáveis:

[caption id="attachment_12557" align="aligncenter" width="579"] FONTE: Ministério do Desenvolvimento Social.[/caption]

E veja, se você ficar irritado pela ‘obrigação’ dos beneficiários em vacinar seus filhos, lembre-se que se eles não estivessem no Bolsa Família, seriam obrigados do mesmo jeito. Conforme destacado no artigo da Renata e da Rachel, que você lê aqui, a vacinação de crianças no Brasil é obrigatória, garantida por lei de 1990 do Estatuto da Criança e do Adolescente.


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Se o movimento antivacinação ganha terreno entre pessoas mais escolarizadas e de maior renda, o mesmo não pode ser dito na camada da população mais humilde, tendo em visto os dispositivos legais previsto em políticas públicas eficazes, como é o caso do Bolsa Família.

Arthur Solow

Economista nato da Escola de Economia de São Paulo da FGV. Parente distante - diz ele - do prêmio Nobel de Economia Robert Solow, que, segundo rumores, utilizava um nome artístico haja vista a complexidade do sobrenome. Pós graduado na FGV em Business Analytics e Big Data, pois, afinal, a verdade encontra-se nos dados. Fez de tudo um pouco: foi analista de crédito e carteiras para FIDCs; depois trabalhou com planejamento estratégico e análise de dados; em seguida uma experiência em assessoria política na ALESP e atualmente é especialista em Educação Financeira em uma fintech. E no meio do caminho ainda arrumou tempo para fundar o Terraço Econômico em 2014 =)
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