Vote em mim! Essa é uma frase que eu aprendi, talvez da maneira mais abrupta, o quanto pesa e o quanto é difícil de ser dita e sustentada.
Eu preciso confessar que desde pequeno – algo em torno dos meus 12 anos – eu já tinha essa intenção de sair candidato. Na época eu queria ser Presidente do Mundo, até o momento que o mundo me mostrou que esse cargo não existia e que o caminho para chegar até o que eu almejava era longo e, por muito tempo, também foi inacessível para uma pessoa como eu.
Digo pessoa como eu porque não venho de família de políticos, rica ao ponto de bancar uma campanha e nem tive padrinhos poderosos e influentes. Nunca passei a grande maioria das necessidades da população mais vulnerável, mas também nunca tive grande luxos. Por toda a minha vida e de diversas maneiras eu tive que me adaptar e me adequar ao que era possível mediante a minha realidade e meus sonhos.
Minha mãe talvez seja a maior inspiradora desse meu comportamento de querer buscar melhorias dentro dos ambientes que eu me insiro. Ela mesmo já foi diretora de escola, superintendente de creche, coordenadora e orientadora educacional, além, é claro, de professora
ou pedagoga como ela prefere ser chamada. Teve a minha mãe, também, uma breve experiência como candidata e ela saiu muito ferida por essa realidade dura das candidaturas com poucos recursos e também da descrença da nossa população em tempos de política.
Isso volta ao começo dessa nossa conversa aqui sobre o quanto pesa e o quanto é difícil sustentar e estar em uma candidatura. Com poucos recursos você precisa de desdobrar para correr o percurso e você mesmo estar de frente com seu possível eleitor e pedir o voto. As reações podem ser várias, desde uma imensa alegria em ter o voto pedido, passando por uma indiferença, chegando em olhares desconfiados e desgostosos de “mais um político pedindo seu voto”.
Para a minha mãe o que a desanimou foi isso, fora as promessas de votos de apoiadores ou de apoio de organizadores partidários não cumpridas. Pra mim, o que me tirava do jogo era essa questão financeira, pela qual sempre imaginei que nunca fosse possível pra uma pessoa na minha posição fazer uma campanha.
Muda tudo com a ascensão do uso das redes sociais nas campanhas eleitorais, principalmente após a Eleição Geral de 2018, sobre a qual pretendo falar mais adiante para explicar o motivo de eu ter me colocado como candidato.
Retomando o papo sobre as redes, eu comecei do jeito que eu acredito que as coisas devem ser: me inteirando sobre a minha cidade e tentando passar tanto o conhecimento para a população em geral como demonstrar esse mesmo conhecimento para esta mesma população, algo evidentemente necessário em campanhas eleitorais, pelo menos ao meu ver.
Foi nesse espírito que surgiu o Nossa Londrina, canal no qual fiz vídeos abordando assuntos da nossa cidade como necessidade de novos restaurantes populares; como funciona a saúde bucal na cidade; empreendedorismo; menores aprendizes; qualidade de vida para idosos; combate à dengue; orçamento para esportes; dentre outros.
Essa linha de trabalho do Nossa Londrina foi interrompida pela chegada da pandemia e aí os vídeos foram mais focados nesse assunto, indo e voltando, até a campanha de 2020.
Da mesma forma que eu vinha trabalhando com diversos temas no Nossa Londrina, eu entendi que para a campanha de vereador em 2020 eu deveria me mostrar preparado para todos os desafios da vereança e estabeleci pautas gerais como a necessidade de ter coerência nas pautas, ser eficiente no trabalho legislativo, ter um planejamento de onde se quer chegar e transparência nos atos. Esses, para mim, eram e ainda são preceitos que devem guiar todo e qualquer candidato.
A votação foi muito boa para um principiante, 584 votos em uma cidade que se elege candidatos com 1500 votos, mas talvez a estratégia de campanha poderia ser melhor e isso eu acredito que seja algo que sempre será necessário ter mente: melhorar e melhorar.
Após a campanha continuei na toada do Nossa Londrina, mas pensei em fazer um trabalho detido sobre a atuação dos vereadores. A ideia foi boa até um certo ponto e fiz boas conexões com os vereadores, porém os vídeos estavam ficando longos demais para engajamento massivo e a conciliação entre minha agenda pessoal e profissional com a agenda dos vereadores ficou, igualmente, muito difícil.
Sentei e me reorganizei pensando na atual campanha. Os pilares, desta vez, são: Educação, Combate ao Modelo Político que atrasa o país, Tecnologia na Gestão Pública, Energias Limpas e, com a mesma força, a necessidade de eleger um Presidente com projeto, vida pregressa limpa e que pode romper com antigos problemas do nosso país. Eu falo, é claro, de Ciro Gomes.
A minha admiração e apoio ao Ciro vem de 2018 e agora é o momento do texto que queria falar sobre essa eleição. Foi ela que me tirou de uma
posição confortável de eleitor e analista amador de política para me colocar no jogo e me tornar vidraça.
Nessa eleição, decidi meu voto no primeiro turno em Ciro por enxergar nele um pouco de mim, especificamente no que tange a análise de um problema e a apresentação estudada e testada de possibilidade de resolução. Eu entrei pela proposta de limpar o nome dos negativados, mas fiquei após ver a obra pregressa e demais ideias, diversas das quais acredito serem necessárias para um melhor futuro do país.
Agora sobre mim e 2022, gostaria de falar sobre minhas propostas, em resumo, e peço que vocês leiam mais no meu site ou vejam os vídeos nas outras redes (@ofelipemanoel).
Educação Pública Integral Universal de Qualidade: Respeito a um Currículo Nacional; incentivos aos municípios com bons resultados, assistência técnica em ensino; e aumentar a autoridade dos professores e funcionários nas escolas.
Combate ao Modelo Político que atrasa nosso país: fim das indicações livres para a PGR, STF e demais instituições que constituem nossa República. Definição de prazos para Presidente da Câmara pautar cassações e pedidos de impeachment; fim do uso político da pauta dos Tribunais Superiores; e atuar contra agressões às instituições.
Tecnologia na Gestão Pública: legislar para regular a implementação de sistemas integrados que possibilitem desde em uma consulta desempenho escolar dos filhos, passando por acompanhar a chegada de uma viatura policial em um caso de Maria da Penha ou mesmo saber da fila do posto de saúde mais próximo, dentre outros.
Energias Limpas: só no Paraná pode-se economizar até 1 bilhão com usinas sobre os prédios públicos. Um Deputado não pode executar a obra, mas pode trazer investimentos e emendas para facilitar o trabalho dos gestores municipais e estaduais.
Se você chegou até aqui, primeiramente te agradeço e, segundo, se gostou das propostas peço que divulgue aos amigos paranaenses ou cobre os deputados do seu Estado pelo menos.
Se você for paranaense, preciso voltar ao começo do texto e te pedir que Vote em Mim! Meu número é 1243! Fico disponível para dúvidas sobre outros assuntos! Que nossa eleição e nossos votos sejam respeitados e que, acima de tudo, nossos eleitos busquem mudanças verdadeiras com embasamento e sem mentir para o nosso povo.
Um grande abraço!
Mais informações sobre o candidato Felipe Manoel no site do TSE: Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (tse.jus.br)
Disclaimer:
O Terraço Econômico abriu uma oportunidade para que candidatos aos cargos de deputado estadual e federal em 2022 em TODO o país e de QUALQUER partido político enviassem argumentos e ideias do que planejam fazer em seus mandatos nas Assembleias Legislativas nos estados ou no Câmara dos Deputados em Brasília.
Ressaltamos que todas as OPINIÕES expressas nesses artigos são de TOTAL responsabilidade dos AUTORES.
