Eu sempre fui um inconformado. Na faculdade, eu era inconformado com a cultura de greves que assolavam a Universidade Regional do Cariri, da qual sou egresso. Cheguei a pegar uma greve de NOVE MESES! E pensei: isso está muito errado! E foi assim que nasceu o Luta Sim Greve Não, o primeiro movimento anti-grevista da história da URCA, que não apenas desmobilizou os movimentos paredistas, jogou a opinião pública contra os sindicatos e também conseguiu o que parecia ser impossível: venceu o sindicato na Assembleia Geral.
Aos poucos eu vi que sim, um pequeno grupo organizado de pessoas tinham um poder imensurável e poderiam conquistar grandes coisas. E se eu tinha conseguido unir a Universidade inteira em torno de uma causa, poderia fazer muito mais.
Cursei Direito, mas tirando os estágios, nunca atuei na área, foi na comunicação que o meu coração bateu mais forte. Quebrar conceitos complexos em informações simples e que as pessoas de fato entendam é a minha paixão.
Resolvi me candidatar pois no meu estado, ninguém está falando dos maiores problemas que os cearenses enfrentam e quando falam, o fazem de forma superficial, tipo: vou defender a educação, a saúde, a ciência, a segurança, dar oportunidade e etc, eles só não dizem COMO irão fazer isso. E esse é o meu diferencial, eu sei O QUÊ E COMO fazer.
Eles têm propostas e discursos vazios, nós temos PROJETOS que de fato irão impactar não apenas o Ceará, mas todo o país.
O Brasil investe em pesquisa e desenvolvimento, apenas 0,5% do PIB, enquanto a média na OCDE é de 2% e países como Coréia do Sul e Israel investem 5%, nós investimos apenas MEIO por cento. E isso traz consequências catastróficas ao nosso progresso, pois impacta diretamente no ganho de produtividade. Sem uma rede de apoio à pesquisa, perdemos as pessoas mais inteligentes do país que vão para fora em busca de melhores oportunidades. E por conta do abismo que há entre iniciativa privada e Universidades, 85% dos recém formados não conseguem emprego na área por pelo menos três meses. Essas pessoas estão atrasando o seu progresso, serão 30% mais pobres pelo resto da vida.
Para sairmos desse atoleiro, eu criei o PROJETO ATHENA, que inclusive já está nas mãos do Senador Eduardo Girão – PODEMOS CE para ser protocolado como projeto de Lei. Nele, criamos um mecanismo que aproxima o setor produtivo das universidades, possibilitando que pessoas físicas e jurídicas doem de 2% a 4% da sua declaração do imposto de renda, esse valor seja deduzido e vá para um fundo patrimonial com compliance a ser criado pelas Universidades, esse recurso só poderá ser investido em pesquisa e desenvolvimento.
Somente compra de insumos, materiais, equipamentos, maquinários, contratação de novas bolsas, suplementação de bolsas, desde que a finalidade seja pesquisa e desenvolvimento.
Cada fundo poderá captar até R$ 60 milhões de reais por ano, num mecanismo muito parecido com o da Lei Rouanet, podemos dizer até que eu estou querendo criar a Rouanet da educação que vai impedir que percamos as pessoas mais inteligentes do país através dessa rede de apoio à pesquisa, que vai impactar positivamente na produtividade fazendo o Brasil ganhar mais, produzir mais e tendo um aumento real no poder de compra no salário, não apenas aquele aumento virtual da canetada do presidente. Vai aproximar a iniciativa privada da Academia criando novos postos de trabalho, possibilitando que mais recém-formados consigam oportunidade logo após deixar a faculdade.
Por muito tempo, política pública para juventude era só algo voltado para esporte e cultura, só que nem todo esportista vira um Neymar, nem todo artista vira um Matuê, mas todo programador júnior numa grande empresa, ganha aproximadamente R$ 4000,00. Precisamos inserir esses jovens no mercado da tecnologia, pois é o que mais cresce e nem precisa de diploma. Sabe programar? Resolve os problemas do empregador? É o que basta para que esse jovem ganhe quase SETE VEZES MAIS que o auxílio brasil.
E através do projeto TERCEIRO IMPACTO, uniremos poder público, iniciativa privada e academia, para não apenas capacitar e criar oportunidades, mas também buscar oportunidades inclusive lá fora, para que o Ceará deixe de ostentar o vergonhoso índice de 37% dos jovens cearenses que nem trabalham e nem estudam.
O Ceará é um estado que cresceu muito, mas cresceu para poucos, hoje temos 56% da população do estado, mais da metade, vivendo na linha da miséria e isso é reflexo desse crescimento desordenado. O progresso econômico fica restrito à capital e seu entorno, mas o Ceará profundo padece de mazelas que somente um emprego é capaz de aplacar e foi pensando em botar comida no prato e dar possibilidade do cearense pagar as próprias contas que eu criei o PROJETO HAYEK, que nada mais é que a criação de hubs de desenvolvimento econômico. Mapearemos as zonas do estado onde os 4 pilares estejam presentes:
I – Escoamento de produção. – O estado do Ceará deu saltos significativos de crescimento econômico sempre que o escoamento da produção foi facilitado.
II – Insumos. – É preciso garantir que as indústrias e empresas tenham o necessário para desempenhar suas atividades.
III – Mão de obra qualificada.
IV – Retaguarda jurídica. – Segurança para o investidor.
Para que o catalisador, que é o INVESTIMENTO, venha. Se esses 5 fatores estiverem presentes, conseguiremos fazer o progresso econômico chegar a quem mais precisa. Estamos falando de empregos diretos e indiretos, grande fluxo de capital, aumento na renda, na qualidade de vida, comida no prato e contas pagas.
E claro, além desses projetos, pretendo impactar positivamente não apenas o Ceará, mas o Brasil inteiro, defendendo políticas públicas baseadas em evidências, barrando e/ou melhorando projetos ruins, facilitando a vida do povo, atrapalhando o mínimo possível.
Mais informações sobre o candidato Matheus Linard no site do TSE: Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (tse.jus.br)
Disclaimer:
O Terraço Econômico abriu uma oportunidade para que candidatos aos cargos de deputado estadual e federal em 2022 em TODO o país e de QUALQUER partido político enviassem argumentos e ideias do que planejam fazer em seus mandatos nas Assembleias Legislativas nos estados ou no Câmara dos Deputados em Brasília.
Ressaltamos que todas as OPINIÕES expressas nesses artigos são de TOTAL responsabilidade dos AUTORES.