Apresentação
Sou Claudio Maximiliano Branchieri, o Prof. Claudio, candidato a Deputado Estadual no Rio Grande do Sul pelo Podemos. Sou formado em Economia pela Universidade de Caxias do Sul e com Mestrado em Economia pela UFRGS.
Sou um liberal econômico com posições conservadoras nos costumes. Sou Consultor de Empresas com especialidade em recuperação de empresas em dificuldades e condução de processos de Turnaround nos negócios. Professor de graduação e pós-graduação desde 2002, nas áreas de Economia e Gestão de Negócios.
Como vocês podem impactar positivamente o Estado que representarão por meio de seus mandatos?
O Rio Grade do Sul ficou para trás! Isso é um fato observável a qualquer um que atravesse o Mampituba, rio que faz divisa com Santa Catarina. Enquanto nossos vizinhos do Sul e mesmo as regiões agrícolas do Centro Oeste ou sudeste brasileiro vivem uma era de prosperidade, nosso Estado avança a passos lentos. E não é de hoje!
Segundo o Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul, um abrangente estudo sobre a economia gaúcha publicado em 2019, a perda de empregos no RS gerada pela profunda crise provocada por Dilma Rousseff foi a maior dentre os Estados do Sul.
Outro exemplo: a educação gaúcha, que já foi das melhores do país, está indo de mal a pior. Segundo o mesmo estudo, entre 2008 e 2018 a taxa de evasão escolar caiu num ritmo muito menor que a nacional e as taxas de aprovação cresceram muito mais lentamente. E olha que as matrículas no ensino fundamental caíram de 1,62 milhões para 1,29 milhões por ano! Se temos menos crianças para ensinar, porque nossa educação não conseguiu avançar mais nesse período? Apenas 10% das instituições de ensino fundamental são privadas no Estado. O sistema de voucher não ajudaria a melhorar esses números?
Essa introdução serve para que eu possa trazer meu diagnóstico das causas das mazelas gaúchas dos últimos anos: Nossa profunda e enraizada cultura estatizante. O Rio Grande do Sul foi o berço do Getulismo e do Brizolismo, dois caudilhos amantes do Estado. Durante toda a década de 1990, serviu como vitrine ao petismo, com os sucessivos mandatos na Prefeitura de Porto Alegre, o orçamento participativo e o Fórum Social Mundial.
O resultado dessa cultura é um Estado com aparato sindical muito forte e um funcionalismo público radical que asfixia a iniciativa privada gaúcha até a exaustão. Um Estado com segundo maior endividamento em relação a arrecadação líquida dentre todos os Estados da federação, perdendo apenas para o Rio de Janeiro. E com isso, perdemos nossa capacidade de investimento!
Pergunte a qualquer gaúcho qual foi o último grande investimento que nosso Estado atraiu nos últimos anos e a resposta será o silêncio.
O Rio Grande é o estado do Sul com menor participação da indústria no PIB, segundo dados do IBGE. E todos sabemos as vantagens que a indústria gera na economia: longas cadeias de suprimento que multiplicam empregos e investimentos em torno da indústria principal, salários médios mais elevados, exigência de mão de obra mais qualificada, desenvolvimento de tecnologia e inovação! Porque o Rio Grande ficou para trás?
Então aqui vai outra pergunta que nenhum gaúcho conseguirá responder: Qual foi a última grande obra de infra-estrutura que o Rio Grande do Sul fez, principalmente em logística, uma vez que somos o Estado mais ao Sul dos principais mercados consumidores brasileiros e é vital para nossa competitividade? Aqui vai a resposta: nenhuma!!
O Rio Grande do Sul tem 615 km de litoral e apenas um porto de Cargas, o de Rio Grande. Santa Catarina tem 531 Km e 4 portos.
No modal ferroviário, que passa por uma revolução nacional, nosso Estado só prevê um trecho ligando o Porto de Rio Grande a São Paulo! E a Serra Gaúcha, importante polo industrial? E o trecho Cruz Alta / Passo Fundo / Piratuba que está desativado e que seria uma importante ligação dessa região com o centro do país?
E aeroportos, então? O Rio Grande do Sul tem apenas 5, um único Internacional, o de Porto Alegre. Todos estão localizados na metade norte do Estado. A população da Região Sul e da Campanha precisa deslocar-se em enormes distâncias para realizar deslocamentos aéreos. Não vamos fazer nada a respeito?
Diagnóstico feito, as soluções que se colocam são:
- Privatizações: Não tem sentido ter uma dívida de 187% da RCL e ser o único Estados dentre as maiores economias do Brasil com um Banco Estatal, uma empresa de processamento de dados ou uma Concessionária de Rodovias;
- Desburocratizações: O excesso de regulações no RS impedem o empreendedorismo e o avanço da Renda;
- Investimentos em Logística: O RS não tem nenhuma capacidade de investimento, mas é um grande lugar para a iniciativa privada investir. O foco em Parcerias Público-Privadas (PPP) deve ser total para destravar os investimentos;
- Reforma Fiscal: O RS perde investimentos para outros Estados por conta de incentivos fiscais que fazer com que bilhões de reais em impostos sejam gerados em Santa Catarina ou Espírito Santo. Precisamos voltar a competir pelos investimentos em igualdade de condições!
- Foco na Educação: É clichê, mas o Ensino Fundamental e Médio, além de Escolas Profissionalizantes devem ser prioridade no orçamento, além da eficiência no uso desses recuros
Assim, coloquei meu nome a disposição a população gaúcha para ajudar o Rio Grande a retomar o protagonismo econômico em nível nacional, perdido em sucessivos governos estaduais que governaram para o aparato do Estado e não para as pessoas! Que asfixiaram a iniciativa privada, sucatearam nossa infra-estrutura e condenaram o povo gaúcho ao atraso.
Uma vasta experiência no setor privado aliado a 20 anos de Docência no Ensino Superior me credenciam como uma alternativa qualificada para ajudar o próximo governador a encontrar as soluções para fazer a economia gaúcha retomar o crescimento econômico consistente, fazendo uso da mão de obra qualificada e da ética do trabalho tão características do nosso Estado!
Espero que o povo gaúcho me honre com a oportunidade de ajudar o Rio Grande, porque nosso Estado merece mais!
Mais informações sobre o candidato Professor Claudio no site do TSE: Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (tse.jus.br)
Disclaimer:
O Terraço Econômico abriu uma oportunidade para que candidatos aos cargos de deputado estadual e federal em 2022 em TODO o país e de QUALQUER partido político enviassem argumentos e ideias do que planejam fazer em seus mandatos nas Assembleias Legislativas nos estados ou no Câmara dos Deputados em Brasília.