Artigo publicado em 05/01/2016, no jornal Gazeta do Povo, na parte “Opinião”
Com o começo de um ano novo vêm todas aquelas promessas, inúmeras coisas que queremos mudar, melhorar e até aquelas que queremos esquecer. 2015 foi o pior ano da recente história fiscal do Brasil, com um rombo que superou os R$ 100 bilhões, dos quais R$ 57 bilhões são resultado das famosas “pedaladas fiscais”. Mas, como se diz, ano novo, vida nova, ano fiscal novo. Só que não: 2016 já começa terrível para as contas do governo. A economia está afundando em terreno recessivo e as contas públicas rumam para mais um ano de desequilíbrio.
A bala de prata do atual governo é simples: aumentar a receita. Assim se tapa o rombo de 2016 e é vida que segue. Na cabeça deles é simples, mas o buraco é muito mais embaixo. A estratégia do Planalto é ressuscitar um imposto que já enterramos em 2007: o famoso “imposto do cheque”, a CPMF, que, em sua volta no melhor estilo The walking dead, traria de volta algo em torno de R$ 30 bilhões. Um fôlego bem-vindo à receita do governo, que já acumula uma queda real, descontada a inflação, de 11%, quando se compara novembro de 2014 com novembro de 2015. Tamanha queda tem origem no desaquecimento da economia: menos produção, menos serviços, logo menos arrecadação.
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