Com a chegada do governo Michel Temer, discussões sobre a terceirização retornaram ao foco do debate. A CLT é basicamente a mesma desde de sua criação em 1943. Deixar que a mesma coordene todo o mercado de trabalho é o mesmo que usar um navio a vapor, principal meio de transporte em 1943, para cruzar um oceano, quando podemos usar um avião a jato, o principal meio de transporte do século 21. E mudar a CLT pode ser extremamente benéfico para ajudar o país a sair dessa crise sem precedentes.
Navios são grandes e pesados, mudar o curso é sempre muito difícil, porém podemos iniciar a guinada agora. Vamos pensar em um exemplo básico: um shopping contrata uma empresa de construção para uma reforma, logo os pedreiros da obra não são funcionários do shopping e sim terceirizados. Com a queda da economia, o shopping cancela a obra, ao mesmo tempo que uma indústria exportadora se beneficia com o câmbio e decide expandir suas instalações, contratando a mesma empreiteira do shopping. Logo, não existem demissões. Os funcionários são realocados de um local para outro e não há custos de demissão, que são altíssimos no Brasil. Isso já acontece hoje, pois a obra é atividade meio e não atividade fim da indústria ou do shopping.
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