O que é a Bitso?

Conheça um pouco mais sobre essa Exchange que cresce em todo o mundo e já está há 1 ano no Brasil!

O universo das criptomoedas é muito amplo e cheio de possibilidades. Para parte relevante das pessoas, isso pode significar que, com tanta informação, fica muito difícil tomar melhores decisões. A grande notícia que te trazemos neste artigo é a existência da Bitso, que além de corretora de criptomoedas também se preocupa com a informação que chega nas pessoas sobre os projetos negociados ali.

Sim, por se tratar de uma corretora tem sim o interesse legítimo de que você compre e venda suas criptomoedas lá, mas não é por isso que você deveria tomar esse tipo de decisão sem saber o que está fazendo, não é? A ideia da Bitso é justamente a de permitir que você, de maneira segura e consciente, possa se inserir nesse mercado tão inovador com a melhor informação disponível.

Com este artigo você ficará por dentro do que é a Bitso: a história de sua fundação, qual sua missão, algumas das criptomoedas com as quais ela trabalha e até quais são as vantagens que você tem de fazer parte dos seus mais de quatro milhões de clientes. Vamos lá!

História da Bitso: de ideia que não saía da cabeça…

Uma corretora de criptomoedas que teve suas atividades iniciadas em 2014 no México mas teve um passado um tanto quanto peculiar. A revolução tecnológica que o projeto inicial (ou white paper) do Bitcoin tem tudo a ver com isso.

O co-fundador da Bitso Pablo González trabalhava em Holywood em 2011 auxiliando nas produções de filmes de ficção científica quando teve acesso ao white paper do Bitcoin, publicado por Satoshi Nakamoto (que até hoje ninguém conseguiu provar quem é). Ficou tão encantado com aquilo que encontrou que passou a pesquisar mais sobre o assunto diariamente.

Ben Peters, outro co-fundador da Bitso, também ficou a par desse projeto inovador e, em contato com o amigo Pablo, trocavam ideias constantemente sobre como aquilo que estava acontecendo tinha um potencial imenso.

Em 2012, com ambos morando no Canadá, decidiram colocar as mãos na massa para entregar algo concreto com aquele conhecimento agregado. Então criaram a Vancouver Bitcoin Coop, uma cooperativa que tinha o audacioso objetivo de transformar Vancouver na primeira cidade a trabalhar com Bitcoin. A intenção não era criar um novo negócio, mas explicar para as pessoas sobre o potencial imenso daquela nova maneira disponível para transacionar financeiramente.

Certo tempo depois, González retornou ao México e reparou que a discussão sobre Bitcoin em seu país era reduzida a alguns fóruns de internet, mas que havia um espaço a ser preenchido: o de pessoas que ainda não tinham acesso adequado a bancarização e, por terem contatos nos Estados Unidos (muitas vezes vivendo e trabalhando lá), poderiam ter no Bitcoin uma oportunidade de receber recursos de quem mora nos EUA com menor burocracia.

Assim sendo, começou a ideia de criar um serviço de remessas de Bitcoin dos Estados Unidos para o México. Porém, havia aí uma limitação: não seria possível realizar a remessa se nessa mesma plataforma não houvesse a permissão para que as pessoas comprassem, vendessem e armazenassem Bitcoin ali. Com isso a ideia foi ampliada: era preciso criar uma corretora.

… até a virada de chave para um negócio cripto!

González e Peters trabalharam entre o final de 2013 e o início de abril de 2014 em criar uma solução para o que tanto pensaram nos anos anteriores. Com jornadas ininterruptas e colocando todas as economias em jogo para fazer o projeto sair do papel, foi justamente nesse mesmo abril de 2014 que a ideia se tornava realidade: a primeira exchange de Bitcoin do México nascia ali.

Uma terceira pessoa importante chega em 2015: Daniel Vogel, que se juntou ao projeto tendo participação igual a González e Peters, chega para ser o CEO. Vogel inclusive se mudou recentemente para o Brasil, mercado que a Bitso pretende expandir consideravelmente.

Fato curioso sobre Vogel: logo após se mudar para o Brasil, se impressionou com o PIX e seu enorme potencial ao ver uma mulher que vendia balas em um sinal de trânsito deixar em uma pequena placa que aceitava pagamentos com essa ferramenta. Se uma ferramenta no mundo financeiro comum se expandiu tanto e com tanta facilidade, não é difícil imaginar que exista em nosso país um solo fértil para fazer a mesma coisa com ferramentas do universo cripto.

Nos anos seguintes a ampliação da Bitso foi se intensificando:

  • Com a chegada de Vogel em 2015, adquiriu a Unisend, uma pequena exchange de criptomoedas também mexicana (e, nessa aquisição, o CEO daquela empresa, Jose Rodriguez, passou a ser o vice-presidente de pagamentos da Bitso);
  • No ano de 2016 começou a vender Bitcoin em lojas de conveniência mexicanas em parceria com o Zmart Group, o que colocava quase trinta mil pontos de venda de Bitcoin fáceis e acessíveis por todo o México;
  • Ainda em 2016, participou de uma rodada de investimentos que angariou US$2,5 milhões; na época, a Bitso contava com 20.000 clientes e transacionava cerca de US$2,5 milhões em criptomoedas por semana e tinha como objetivo principal ser prestadora de serviços para pessoas sem contas bancárias no México (cerca de metade da população estava nessa situação);
  • Em 2018 passou a ser apresentada como uma das plataformas para trocar preferenciais de Ripple e a Thomson Reuters passou a utilizar a Bitso para coletar dados de cotações de criptomoedas;
  • Com 750.000 clientes no México em 2019, recebeu investimento da Ripple para se expandir pela América Latina; pouco antes desse investimento havia sido a primeira exchange de criptomoedas licenciada da Distributed Ledger Technology (DLT) para essa mesma parte do continente;
  • Tendo ultrapassado a marca de um milhão de clientes em 2020, com a imensa maioria deles sendo mexicanos (nove a cada dez), lançou oficialmente suas operações na Argentina;
  • No ano de 2021, mais três ampliações: em maio iniciou sua atuação no Brasil e em setembro começou a operar em El Salvador e também na Colômbia pouco depois; atualmente são mais de quatro milhões de clientes utilizando a plataforma e subindo…

Um fato curioso sobre a atuação em El Salvador: foi por meio da Bitso que as primeiras 200 unidades de Bitcoin foram adquiridas pelo governo, logo após o anúncio de que o país passaria  a utilizar essa criptomoeda como moeda oficial.

Qual é a missão da Bitso?

A missão apresentada pela Bitso sobre seu próprio negócio é a de ser a plataforma que te ajude a operar com cripto com segurança, transparência e tranquilidade. Para fazer isso, ela não apenas conta com uma plataforma bastante focada na usabilidade a quem vai fazer as transações como também, como já dito, prover informações sobre os projetos de criptomoedas.

Antes que você se confunda, entenda por projeto de criptomoeda cada tipo diferente de cripto: Bitcoin tem um projeto, Ripple tem outro, Ethereum mais um… A cada novo projeto podemos ter ou não uma criptomoeda, mas na maioria das vezes esses projetos apresentados viraram criptomoedas que você não apenas pode encontrar como comprar, armazenar e vender.

O maior dos diferenciais da Bitso está em ser um meio novo pelo qual as pessoas podem visualizar as criptomoedas: pelas necessidades que elas suprem. Isso é diferente porque, na maioria dos casos, você ouve por aí sobre criptos apenas no aspecto financeiro, como sendo “o investimento dos sonhos” e “oportunidade imperdível”.

A segurança e transparência como pilares!

Porém, como sabemos, na realidade esses projetos apresentam uma volatilidade muito grande e, sem saber o que você está comprando, fica complicado não se assustar diante dessa variação grande de preços. Numa comparação, seria como falar que a ação de uma determinada empresa é “imperdível” sem te contar mais nada sobre ela.

A partir do momento em que uma pessoa fica a par do que aquele determinado projeto cripto, é possível que ela tome melhores decisões. Esticando o exemplo com a ação, imagine por exemplo dizer “é uma ação do setor de commodities e por esse motivo tem um potencial imenso de crescimento”. Bem diferente de só falar “compra porque vai subir”, não é?

Além disso, seria muito fácil se apenas fossem apresentadas as vantagens desses projetos, deixando de lado suas fragilidades, possíveis riscos e complicações. Mas sabemos que a vida é muito mais complexa que isso e que, para tomar melhores decisões, vale sim ficar sabendo do lado negativo também. Nos canais de informação da Bitso e em seu blog, você fica consciente de tudo isso sobre os projetos que vai pesquisar sobre.

E, além de tudo, vale saber também de algumas possibilidades existentes relacionadas aos mercados criados com os diferentes projetos: você também encontra esse tipo de discussão em conteúdos da Bitso.

Um último aspecto que vale a pena ser mencionado é que segurança é um ponto levado muito a sério pela Bitso: a empresa tem licença para custódia de criptoativos seguindo todos os padrões exigidos pela Comissão de Serviços Financeiros de Gibraltar. Com isso, há comprovação de que não apenas transacionar cripto como ter as suas armazenadas com a Bitso é algo seguro de se fazer.

Então, sem sombra de dúvidas: vai além de mero discurso bonito a missão da Bitso em te fazer se inserir no universo cripto de maneira responsável e consciente!

Com quais criptomoedas a Bitso trabalha?

Após saber sobre a história da Bitso e com o que ela se preocupa, é hora de conhecer algumas das criptomoedas que você pode comprar, armazenar e vender utilizando essa plataforma.

As criptomoedas que você pode comprar, vender e armazenar na Bitso são: Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Ripple (XRP), Golem (GNT), True USD (TUSD), Decentraland (MANA) e DAI (DAI) e muitas outras.

Você pode ter acesso a esses mercados de duas maneiras: pelo aplicativo da Bitso, que te permite comprar, armazenar e vender criptomoedas, e pelo Bitso Alpha, que oferece mais possibilidades para que você possa realizar o trade de criptomoedas (como gráficos e dados históricos para análises mais detalhadas).

Assim sendo, você fica sabendo de quais são as vantagens e desvantagens de diferentes projetos cripto com os conteúdos, ficou por dentro dos aspectos de segurança que te tranquilizam em usar a plataforma deles por este artigo e pode botar as mãos na massa com essas duas possibilidades que acabamos de te apresentar.

Vale a pena utilizar a Bitso, então?

Com todo esse levantamento de informações feito nesse artigo, nossa visão é de que sim, vale a pena utilizar a Bitso. E seriam basicamente três os motivos:

  • Plataforma que é feita para tomada consciente de decisões: chega de tentar te empurrar coisas como se você estivesse em um cassino, aqui vale comprar, vender e ter na carteira o que você sabe pelo menos um pouco sobre quais seriam as utilizações e benefícios reais para você;
  • Segurança é fundamental: não faria sentido dizer que vale a pena se inserir em um universo inseguro, mas não é o caso aqui com a Bitso, que tem essa preocupação como uma de suas pedras fundamentais;
  • Fazer parte de uma revolução: ainda que você não saiba disso, tudo que se passa no universo cripto se move de maneira bastante rápida no sentido de buscar soluções que facilitam a vida financeira ao longo do planeta; ter criptos em sua carteira é, de alguma maneira, fazer parte de tudo isso que está acontecendo!

Visto todas essas vantagens que a Bitso oferece, o Terraço em parceria com a empresa passa a trazer conteúdos e novidades sobre o universo cripto para vocês. Acompanhem!

Caio Augusto

Formado em Economia Empresarial e Controladoria pela Universidade de São Paulo (FEA-RP), atualmente cursando o MBA de Gestão Empresarial na FGV. Gosta de discutir economia , política e finanças pessoais de maneira descontraída, simples sem ser simplista. Trabalha como diretor financeiro de negócios familiares no interior de São Paulo e arquiva suas publicações no WordPress Questão de Incentivos. É bastante interessado nos campos de políticas públicas e incentivos econômicos.
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