Existem limites para a inovação?

Nas últimas semanas, um debate acalorado tem ganhado espaço nas rodas de conversa e nos corredores do poder: as supostas vantagens fiscais e econômicas que Netflix, WhatsApp e Uber tinham sobre outras empresas já constituídas. Segundo alguns, como o atual ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, seria necessária uma nova regulamentação com o objetivo de tornar igualitário o tratamento das empresas que competem nos respectivos mercados. Vistas por outro prisma, as investidas de alguns grupos contra esses “novos” entrantes podem ser entendidas como uma tentativa de frear a inovação trazida por essas empresas, considerando a ameaça de perda de poder de mercado desses grupos. Contudo, a maioria dos economistas tem uma opinião convergente: o crescimento econômico é estritamente correlacionado à inovação tecnológica.

Robert Solow, um dos primeiros economistas a estudar sistematicamente o tema do crescimento, notou que a inovação tecnológica era a única variável que poderia explicar o crescimento econômico sustentado no longo prazo. Pouco depois, Joseph Schumpeter trouxe a teoria da destruição criativa, que tratava a inovação como fator central na retomada da economia e na determinação (ou extinção) dos ciclos econômicos. Dessa forma, os novos produtos e processos empresariais seriam os responsáveis pelo crescimento da economia mundial.

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