Mais do que uma candidatura para compor o quadro politico de um partido, quando me lancei na política há pouco mais de quatro anos, ousei na adesão de um modelo “novo“ para os velhos cargos e papeis eletivos. Eis aí a “inovação“ à qual aderi. Quando a gente segue o coração e trabalha no caminho reto da coerência, as respostas vêm rápido e, assim vejo a razão pela qual fui a primeira mulher eleita pelo Partido Novo para meu primeiro mandato como vereadora da cidade de São Paulo.
Eu também firmei meu compromisso com a cidadania quando entrei para a política, e ao seguir as diretrizes constitucionais no exercício do meu mandato, pude experimentar algumas ousadias que hoje reverberam na vida da maior cidade da América Latina. O Marco Legal da Primeira Infância, lei pela qual lutei, possibilitou a criação de 80 mil vagas em creches na Capital paulista, o que reduziu exponencialmente, o deficit de vagas nas creches da cidade. No início de 2020, a cidade apresentava um deficit de apenas 10 mil vagas, número fácil de transpor, agora que o caminho está aberto.
Nasci na periferia, no bairro do Capão Redondo, em São Paulo, e conheço a realidade das mães que têm, entre tantos desafios próprios de se criar filhos, de deixar seus filhos aos cuidados de terceiros para que possam trabalhar. Muitas delas são arrimo da família e a maioria trabalha em regiões distantes de suas casas. A equação complexa de trabalho X filhos quase não tem solução, sem o apoio do Estado para essas mulheres.
Mas precisamos também olhar para o futuro. Por isso, decidi buscar a reeleição como vereadora. Temos muitos desafios a serem vencidos e outros tantos em processo, que deverão ser conquistados no próximo mandato, caso eu seja reeleita. Para ser coerente com tudo que defendo e que está alinhado às diretrizes do Partido Novo, que tão bem me acolheu e que tanto me apoia, optei por me licenciar do cargo para concorrer às eleições de 2020 e estou confiante.
Para o próximo mandato, tenho planos estruturados para o futuro próspero da cidade de São Paulo. Com toda a experiência adquirida no mandato e na minha carreira, como advogada, pós-graduada em Direito Público, tenho segurança em afirmar que precisaremos fomentar o uso estratégico das novas tecnologias e sistemas inteligentes, tal como já ocorre em países desenvolvidos e cidades cosmopolitas, como é a nossa. Mas nada disso terá sentido se não nos empenharmos para combater a pobreza, especialmente no processo pós-pandêmico, com o estímulo ao empreendedorismo, por exemplo. Nada disso também fará sentido, se não nos empenharmos na eficiência da gestão pública. Apostar em novas iniciativas que as tornem mais ágeis e eficazes é caminhar alinhada à cidadania. No que se refere à gestão pública, sempre defenderei a transparência e a otimização dos recursos públicos em benefício da população.
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Sobre Janaína Lima
Única candidata a vereadora do Brasil a se licenciar e abrir mão do salário enquanto concorre à eleição, Janaina Lima (Partido Novo – 30300) é a primeira mulher eleita pelo Novo em São Paulo. Em seu primeiro mandato, inovou em várias frentes, com destaque ao fato de ter transformado seu gabinete em um coworking, destinado a pessoas que procuravam emprego. Inovações no mandato renderam economia de mais de R$ 5 milhões para os cofres públicos, com cortes de privilégios e mordomias embutidos no cargo, destinando R$ 4,5 milhões para educação municipal e R$ 1 milhão ao combate do Covid-19. O Marco Legal da Primeira Infância, lei de sua autoria que teve apoio do Prêmio Nobel James Heckman e coautoria de 51 vereadores, possibilitou ao Executivo a criação de 80 mil vagas em creches na Capital paulista, o que reduziu exponencialmente, o deficit de vagas nas creches da cidade.
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