O que aprendemos com o referendo suíço

Artigo publicado em 27/06/2016, no jornal Gazeta do Povo, na parte “Opinião”

Suponha que um governo ofereça pagar o equivalente R$ 9 mil por mês a todos os seus cidadãos residentes e que quem recebe não tenha de dar nada em troca para entrar na lista de beneficiários. Se você morasse em um país que tivesse um governo “benevolente” como esse, aceitaria essa política de transferência de renda incondicional?

A Suíça teve a oportunidade, neste mês de junho de 2016, de ser o primeiro país do mundo a aprovar tal tipo de medida econômica e social. E a resposta da população foi um sonoro “não”. Os resultados finais da votação do dia 5 mostraram que 77% dos eleitores se opuseram ao plano, contra 23% favoráveis.

Embora controversa, a “renda mínima” é defendida por uma linha de estudiosos, como é o caso de Thomas More, há 500 anos, como também de Thomas Paine, no fim do século 18. Eles argumentavam que esse tipo de atitude do governo dava o mínimo de condição para a sobrevivência das famílias, diminuía a desigualdade e teria potencial para substituir qualquer outro programa social. Afinal, para que fazer política habitacional, de acesso à saúde e educação se era possível dar dinheiro para os cidadãos decidirem gastar no que bem entendessem? Essa é a lógica da renda básica, ou renda mínima. Em terras brasileiras, o mais conhecido defensor dessa política social é o ex-senador Eduardo Suplicy.

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Devido a um acordo com o Jornal Gazeta do Povo, periódico de maior circulação no estado do Paraná, o Terraço Econômico publica apenas um trecho do artigo, que pode ser lido na íntegra por meio do link: http://goo.gl/oPd6b2