Por que ativos reais não são renda fixa?

Olá!

Você já deve ter visto por aí que os ativos reais têm uma volatilidade menor do que a das aplicações em renda variável.

E mesmo quando falamos de risco, há operações que possuem o mesmo risco de determinados produtos da renda fixa, que é considerada bastante segura.

Entretanto, é importante ressaltar que os ativos reais não são renda fixa.

Mas você sabe por quê? Vamos esclarecer essa questão no post de hoje!

O que caracteriza um investimento em renda fixa?

Vamos começar conceituando exatamente o que caracteriza um investimento em renda fixa.

Opção certa do investidor com perfil conservador, a renda fixa tem uma rentabilidade previsível, pré-fixada.

Ou seja: ao aplicar seu capital nesse tipo de operação, você já sabe previamente quanto aquele dinheiro irá render.

Poupança

O exemplo mais clássico de renda fixa é a poupança, que por sua liquidez atrativa, funciona muitas vezes como uma opção para aplicação de reservas de emergência, já que você pode retirar o montante investido a qualquer momento sem grandes perdas de capital (mas, cá entre nós, sem grandes ganhos também).

Tesouro Direto

Além dela, os investimentos no Tesouro Direto se popularizaram no Brasil por conta da elevada taxa básica de juros praticada no país – cenário que mudou, e muito, nos últimos anos.

Hoje, com a Selic em seu menor patamar na história, quem investe em títulos do governo já está perdendo dinheiro.

A poupança, inclusive, tem perdido para a inflação.

Por conta disso, muita gente pensa em se arriscar um pouco mais e partir para a renda variável que oferece uma rentabilidade muito mais alta, porém, com risco e volatilidade igualmente maiores – o que pode assustar.

Diversificação

A terceira via, então, acaba sendo aplicar em ativos reais, que não são afetados pelos mesmos índices que a renda fixa apesar de terem um risco parecido e não têm a volatilidade da Bolsa de Valores.

É um pouco como o melhor dos dois mundos.

Os ativos reais não são considerados renda fixa porque não possuem uma rentabilidade pré-fixada.

Nesse caso, o retorno do investimento é sempre estimado, mas a oscilação não chega a ser tão radical quanto a da renda variável.

Ativos Judiciais

Um exemplo são os ativos judiciais, os chamados precatórios: a rentabilidade pode variar conforme o tempo que demora para ele ser pago, e nesse caso, há atualização monetária do valor.

Ou seja, é possível que o retorno seja maior do que o estimado.

Além disso, outra grande diferença entre os ativos reais e a renda fixa é que eles não são negociados em grandes instituições financeiras, bancos ou corretoras.

Como já explicamos anteriormente, os ativos reais se assemelham muito à forma como os investimentos eram feitos antigamente: negociando diretamente com o dono do ativo.

Hoje em dia esse tipo de negociação seria bastante arriscado.

Como ter certeza de que não há impedimentos jurídicos relacionados àquele ativo? Qual a garantia?

E é nisso que a Hurst trabalha: somos a primeira plataforma de investimento em ativos reais do Brasil.

Fazemos a ligação entre o dono do ativo e o interessado em investir cortando dezenas de intermediários que outras instituições enfiam goela abaixo e oferecendo a segurança necessária.

Esse corte faz com que consigamos oferecer operações com uma rentabilidade acima da média, que já é padrão em nossos produtos.

Originalmente postado em: https://blog.hurst.capital/blog/por-que-ativos-reais-nao-sao-renda-fixa

Arthur Farache

Advogado e Empreendedor: mais de 12 anos de experiência em instituições financeiras internacionais e escritórios de advocacia (Citi e Machado Meyer). Criou diversas fintechs, inclusive a Desfixa - Renda Fixa, vendida em 2017 Estudou no Insper, Unifor e na USP.
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