Economia em Pílula – uma dose rápida de economia no seu dia | por Leonardo Palhuca
A reação instantânea do mercado foi negativa. Ao longo do dia, as pessoas foram digerindo a vitória de Trump. No final do pregão, tanto fez quanto tanto faz. O que importa não é somente a figura de um bilionário excêntrico ou de uma ex-secretária de Estado. Tanto lá quanto cá!
No dia seguinte ao anúncio da vitória de Trump, o índice Dow Jones abriu em queda pelos primeiros 10 minutos do pregão. Depois, começou a subir para fechar o dia em +1,25%. Já aqui no Brasil, nossa Bolsa sofreu mais (talvez pelo temor do discurso protecionista do nosso segundo maior parceiro comercial): após uma brusca queda no início do pregão, o índice se recuperou, mas fechou o dia em -1,23%.
[caption id="attachment_8224" align="aligncenter" width="1632"]E daqui para a frente?
Difícil de afirmar como vai se comportar a economia e, por exemplo, a Bolsa de Valores. Entra presidente, sai presidente, muitos outros fatores afetam a economia. E venhamos e convenhamos: não é Trump quem vai ditar os rumos da economia nem nos EUA, nem no Brasil. Há instituições muito mais sólidas e importantes que um presidente americano e seu poder de mexer na economia é limitado à aprovação do Congresso. A bolsa (tanto brasileira quanto americana) já subiu, já caiu e já ficou estável com presidentes republicanos e democratas.
[caption id="attachment_8225" align="alignnone" width="1642"]Moral da história: apesar do alarde, não há motivos para histeria por conta de uma eleição surpreendente! O mundo não vai acabar, a economia não vai às ruínas e os mexicanos não vão ser expulsos dos EUA porque Donald Trump governará os EUA. Acalme-se! E pare de ouvir profetas do apocalipse dizendo que a bolsa vai cair 7% se o Bolsonaro ganhar. Ele não sabe!