Vote em mim | Leo Siqueira | Deputado Estadual – SP

Deixa eu começar com uma história.

Em 1846, um médico Hungaro chamado Ignaz Semmelweis tinha acabado de ser nomeado diretor do hospital de Viena na clínica de maternidade. Ele estava preocupado com as mortes pós-parto da sua maternidade. De cada 100 partos, 12 mães morriam. 

Comparando outros hospitais, ele percebeu que numa outra maternidade, de cada 100 partos 4 morriam. Ou seja, na maternidade em que Semmelweis era responsável, a taxa de mortalidade era o triplo. 

A partir de informações estatísticas e observações do que acontecia nas duas salas, o médico passou a formular hipóteses para explicar a discrepância. Deixou suas salas iguais as outras, a ventilação, a luminosidade, até cultos religiosos ele mudou. E nada resolveu. 

Eis que Ignaz Semmelweis percebeu que havia uma diferença. Na clínica dele, os partos eram feitos por médicos, na outra por parteiras. E o que isso tem a ver? Simples. Médicos lidam com cadáveres, parteiras não. Parecia que a diferença vinha daí.

Então Semmelweis propôs um novo protocolo: lavar as mãos antes dos partos. Com esse protocolo, Semmelweis reduziu as mortes de 12% para 1%. Sucesso! 

Semmelweis merecia um prêmio por sua descoberta, mas não foi isso que aconteceu. O médico Hungaro na verdade foi afastado do hospital…

Isso, porque o protocolo desafiava o status quo da época, não havia ainda uma teoria sobre isso, tinha a questão de Semmelweis ser húngaro, além de outros motivos políticos. Somente depois, Pasteur com a “teoria dos germes” confirmou que Semmelweis estava certo e hoje, todos médicos lavam as mãos.

Depois de negarem por anos, existe uma estátua de Semmelweis em Budapeste, sua terra natal.

A pergunta que eu faço é: quantas mães não morreram por negarem os dados, as evidências? Quantas mortes não poderiam ter sido evitadas, se se apegassem mais aos fatos e menos ao lado político das coisas. Milhares, com certeza milhares.

E por que eu estou contando essa história? Porque é isso que precisamos no Brasil. Gente que olha os dados, as evidências, e menos quem fez o projeto. Gente que avalie as políticas públicas pelos seus resultados e menos pelas suas intenções. 

E isso não é exclusividade de um lado. Tem gente na esquerda que diz se preocupar com os pobres. Mas vota contra o Marco do Saneamento, vota contra o Teto de Gastos, vota contra privatização da Cedae no Rio de Janeiro. Que todo mundo sabe que melhora vida dos brasileiros principalmente dos mais pobres. E tem gente da direita, que vota contra a lei dos absorventes gratuitas. Que diz que a vacina não funciona. E tem gente dos dois lados que votam a favor do fundão eleitoral R$ 5 bilhões.

E o que essa história tem a ver comigo? Por que eu dediquei minha vida a aprender sobre dados, evidências e avaliar política públicas. E é isso que pretendo trazer para a política no cargo de Deputado Estadual.

Meu nome é Leonardo Siqueira. Sou filho de nordestinos, cresci na Zona Leste de São Paulo em Arthur Alvim, uma das regiões mais pobres e violentas da cidade. Aos 18 anos, perdi meu pai. Apesar das dificuldades, sempre lutei muito para mudar de vida e vi que a Educação seria o único caminho.

Passei entre os 10 primeiros do vestibular e ganhei uma bolsa na Fundação Getulio Vargas para estudar Economia. Logo depois, com a ajuda de uma vaquinha coletiva das pessoas, fiz um mestrado em Economia na Europa.

A Educação me fez ir contra as estatísticas de quem nasce em uma família humilde e mudou minha vida. Foi através dela que consegui chegar nas melhores Universidades do Brasil e do mundo e nas melhores instituições do mercado financeiro como BTG Pactual e Itaú BBA.

Foi com esse intuito que ajudei a fundar o Terraço Econômico desde o dia 1. Trazer dados e evidências pro debate e menos narrativas. Ser mais avaliador de políticas públicas e menos militante. E se você está lendo isso, é porque, de alguma maneira, tem dado certo esse projeto.

Acredito tanto na Educação que já ajudei os outros a mudarem de vida através dela. Criei o Mais Educação, uma instituição que ajuda pessoas sem condições financeiras a pagar pelos seus estudos. Já captamos mais de 500 mil reais e enviamos mais de 15 alunos para as melhores Universidades do mundo, como Yale, MIT, Harvard e Stanford. Graças a esse projeto, fui escolhido um dos 250 Jovens Líderes das Américas pelo Governo Americano.

Atualmente, faço PhD em Economia no Insper. E se me perguntarem por que quero entrar na política eu respondo. Quero entrar na política para aplicar o que aprendi em 15 anos estudando Economia, entendendo profundamente o que faz um país gerar emprego e renda.

Falar sobre o papel da educação básica para gerar igualdade de oportunidade. Falar sobre a importância do combate aos privilégios que é uma das causas da nossa desigualdade e falar sobre a importância de valorizar quem gera empregos, os empreendedores.

Mas, principalmente, quero entrar na política para continuar impactando a vida das pessoas. Para mostrar que é possível alguém sair da Zona Leste e ingressar nas melhores faculdades e empresas do país. Para criar um Brasil com menos privilégios e com mais oportunidades para todos!

E se você concorda com o meu modo de ver o mundo, dia 2 de outubro é Leo Siqueira 30.600.

Mais informações sobre o candidato Leo Siqueira no site do TSE: Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (tse.jus.br)


Disclaimer:

O Terraço Econômico abriu uma oportunidade para que candidatos aos cargos de deputado estadual e federal em 2022 em TODO o país e de QUALQUER partido político enviassem argumentos e ideias do que planejam fazer em seus mandatos nas Assembleias Legislativas nos estados ou no Câmara dos Deputados em Brasília.

Ressaltamos que todas as OPINIÕES expressas nesses artigos são de TOTAL responsabilidade dos AUTORES.

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