Leonardo Palhuca
Falar sobre os erros da política econômica que nos levaram ao quadro de dois anos seguidos de recessão (um já concretizado, o outro já contratado e realizando exames no departamento médico para ser confirmado para o próximo jogo) é chutar cachorro morto.
Assim, vejamos o que a recessão do biênio vai nos tirar. No gráfico abaixo, temos o PIB Real brasileiro a preços de 1995 (em azul) contra seu componente não-cíclico [1] (em vermelho) ambos em termos trimestrais.
Para a projeção do PIB em 2016, utilizamos a previsão de mercado de queda da atividade de 3,5% e para a projeção do componente não-cíclico utilizamos a tendência média dos anos 2010-2013 – para evitarmos fazer uma projeção já incorporando os equívocos econômicos.
Este é o custo da nossa profunda recessão.. Poderíamos ter um PIB na linha vermelha, algo perto de 20% maior do que vamos ter ao final de 2016, mas pelo jeito… Notas: [1] Extraído com a utilização do filtro Hodrick-Prescott.
Pessoal, gosto de vocês, e gostaria de fazer uma pergunta: qual a necessidade de um texto tão telegráfico?
Sei que esta modalidade de texto é curta, mas não vejo sentido em postar algo tão superficial assim…
Abrcs
José
Prezado José,
às vezes é necessário verificar os dados para comprovarmos a condição para a qual estamos caminhando.
Não creio que todos os nossos leitores sabiam que ao final de 2016 teremos uma renda 20% menor do que poderíamos. E além disso, introduzimos um conceito muito utilizado em Macroeconomia, o filtro Hodrick-Prescott.
Abraços,
Leonardo Palhuca
Prezado, acho extremamente oportuno e informativa a postagem. A explicação detalhada permite o entendimento de um público bem mais amplo.
Grata!