Dentre muitas das jabuticabas econômicas do Brasil, talvez o isolacionismo comercial seja uma daquelas que mais nos prejudicam. É com um certo espanto que assistimos ao atual ministro das Relações Exteriores, José Serra, chamar de “folclórica” esta situação. Não resta dúvida: independentemente da métrica utilizada para mensurar abertura comercial, ou verificar a importância do comércio exterior na economia brasileira, o Brasil se encontra junto aos países estranhos à maior inserção internacional.
A métrica mais comum (e simples, portanto com algumas limitações), é a de mensuração de abertura comercial via corrente de comércio (exportação acrescida das importações) em relação ao PIB. Utilizando a base de dados do Banco Mundial, a participação do setor externo na economia brasileira foi de 27,4% do PIB em 2015. Por sua vez, esse indicador está na casa dos 50,7% quando olhamos o grupo de países de renda média – pouco menos que os países de renda alta, que apresentaram 60,3% de abertura comercial em 2015. Assim, nosso país tem praticamente a metade de abertura média desses dois grupos.
—————->>> Continue lendo aqui <<<————————Arthur é economista e editor do Terraço Econômico
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