PIB: um bolo grande com pedaços desiguais

$74.449.299.420.532,80. Esse é o valor somado do Produto Interno Bruto mundial em 2016 considerando os 216 países registrados na base de dados do Banco Mundial.

É muito dinheiro, ainda mais quando o número é escrito por extenso: setenta e quatro trilhões, quatrocentos e quarenta e nove bilhões, duzentos e noventa e nove milhões, quatrocentos e vinte mil, quinhentos e trinta e dois dólares e oitenta centavos. Ufa…

Obviamente, esse montante de bens e serviços produzido em um ano[1] não é dividido igualmente entre os 216 países. Na verdade, a divisão é bem desigual. Utilizando dados de 2016, nota-se que penas as 5 primeiras nações (Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e Reino Unido) concentram 55% de toda a produção mundial. Esses mesmos países têm, por sua vez, apenas 26,5% da população mundial.

Mas como esses indicadores de PIB se moveram ao longo do tempo? E por região?

Preparamos uma base de dados para você se divertir e visualizar o PIB de todos os países desde 1966, por região do planeta e por faixa de renda. Os dados foram preparados utilizando o software Power BI, da Microsoft, e a base de dados foi obtida no site do Banco Mundial

Obs: Se você quiser selecionar mais de um campo nos filtros, basta segurar o “Ctrl”

Ah, se você quiser dar uma olhada sobre os métodos de cálculo do PIB, temos dois vídeos no nosso canal do Youtube só sobre esse tema, estrelados pela Rachel de Sá. É só você clicar aqui, ou aqui.

Arthur Solow Editor do Terraço Econômico Referências [1] Não se esqueça: PIB é uma medida de fluxo, afinal, é a quantidade de produtos e serviços produzidos em um determinado período de tempo. Se estivéssemos falando de riqueza dos países, aí estaríamos tratando do estoque de bens.

Arthur Solow

Economista nato da Escola de Economia de São Paulo da FGV. Parente distante - diz ele - do prêmio Nobel de Economia Robert Solow, que, segundo rumores, utilizava um nome artístico haja vista a complexidade do sobrenome. Pós graduado na FGV em Business Analytics e Big Data, pois, afinal, a verdade encontra-se nos dados. Fez de tudo um pouco: foi analista de crédito e carteiras para FIDCs; depois trabalhou com planejamento estratégico e análise de dados; em seguida uma experiência em assessoria política na ALESP e atualmente é especialista em Educação Financeira em uma fintech. E no meio do caminho ainda arrumou tempo para fundar o Terraço Econômico em 2014 =)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Yogh - Especialistas em WordPress