Por que voto em Felipe D’avila | Eleições 2022

Nesse texto de opinião, espero conseguir mostrar uma linha de raciocínio consistente e deixar claro os motivos que me levam a defender Felipe D’avila como a melhor opção para a presidência da república. Quero também mostrar como as outras principais candidaturas são perigosas e não têm a capacidade de resolver os principais problemas do Brasil – aqui me coloco na posição de um representante legítimo do povo, um qualquer no meio de mais de 200 milhões de brasileiros, expondo as piores e mais urgentes moléstias sofridas pela sociedade.

Primeiramente temos que saber que Felipe D’Avila é um liberal. Essencialmente um liberal não acredita que a solução dos problemas da sociedade venha, na maior parte, do governo, mas sim da própria sociedade. Daí já temos uma característica importante do candidato: Ele não tem a soberba de se achar um herói do povo. Esse é um contraponto Aforte em relação ao atual presidente e ao candidato Lula, que se intitulou no debate da Band como “melhor presidente da história”. O D’Avila sabe que para resolvermos as maiores aflições do Brasil, como fome, saúde e educação, devemos dar mais poder ao cidadão. E é desse ponto que se baseia toda a visão e propostas dele.

Mas o que é exatamente dar poder para o cidadão? A resposta é muito mais simples do que parece. Dar poder ao cidadão é deixar o dinheiro dele no próprio bolso, é dar liberdade de escolha, é envolver quem tem menos poder financeiro na decisão do seu próprio futuro, é entregar os serviços essenciais com qualidade, é limitar a atuação do Estado ao que é essencial e não tentar abraçar tudo (e não entregar nada para a população) como de praxe. O modelo atual, interventor, assume que quem é pobre não tem capacidade de fazer as próprias escolhas e precisa do governo para fazer as escolhas por ele. É a soberba dos governantes novamente. Aqui fica evidente a razão da Meta 03 do plano de governo do Felipe. Ele propõe um Estado leve e simples, mas eficiente no que se propõe a fazer. Um governo com métricas, metas e avaliações qualitativas do serviço público. Só com uma avaliação constante é possível saber o que está funcionando ou não, e nem isso, o básico, o nosso modelo atual tem. D’Avila propõe foco no cidadão, algo que passa longe dos outros candidatos! Eles prometem “picanha e cervejinha gelada”, algo que pega no emocional de quem escuta, mas não mostram o desperdício de dinheiro público dos seus governos, que poderia transformar a vida de milhões de brasileiros.

E fica a pergunta: para onde vão, de verdade, os nossos impostos? Quando pensamos que o Estado toma impostos para entregar serviços, sonhamos que ele vai parar em educação, saúde, segurança e infraestrutura. Mas a realidade é outra. D’Avila já mostrou, em tom de denúncia, por inúmeras vezes, que o dinheiro do mais pobre vai para os 5 BILHÕES de fundão eleitoral em detrimento da educação; para os 19 BILHÕES do orçamento secreto ao invés da saúde; para privilégios da elite do funcionalismo público em oposição à segurança! Nosso dinheiro vai para apartamento funcional, passagens aéreas, alimentação e divulgação do próprio mandato, entre outras regalias dos legisladores. No judiciário, juízes, por exemplo, têm 60 dias de férias por ano. Isso gera acúmulo de processos. Então os próprios juízes fazem horas extras para atender essas demandas atrasadas criadas por eles mesmos. E os valores das horas extras, para a surpresa de ninguém, são abissais. O dinheiro público jorra de uma maneira tão desenfreada que chegamos ao ponto de pagar vinho premiado e lagosta para os ministros do STF! Por isso, uma das principais propostas do candidato é cortar privilégios e fazer uma gestão transparente do dinheiro público, como Romeu Zema – do mesmo partido de D’Avila – fez durante seu primeiro mandato como governador de Minas Gerais. É nos privilégios e na má gestão que o dinheiro do povo simplesmente desaparece.

Por falar no partido do candidato, é preciso deixar em evidência a consistência do Partido Novo! D’Avila não está em um partido do “centrão”, adesista, que se molda para se beneficiar de acordo com quem está no poder executivo e esquece da representação do seu eleitor. Mas sim em um partido que comunga com seus valores liberais! Partido Novo e D’Avila apoiam prisão em segunda instância, fim do foro privilegiado, abertura da economia brasileira; têm a transparência como algo primordial – aqui vale lembrar que Minas ocupava a 20ª colocação quando o governador Romeu Zema assumiu e hoje está na primeira colocação na avaliação na Avaliação 360º, da Controladoria-Geral da União (CGU) -, apoiam o fim de privilégios, um país com menos burocracias, leis tributárias e trabalhistas mais simples e modernas para a economia crescer, colocando, assim, dinheiro no bolso do mais pobre (Meta 02 do plano de governo). Tudo isso com o foco nos serviços básicos de educação, saúde e segurança, e não nas estatais que viram cabides de emprego e fontes de corrupção. Por isso D’Avila quer privatizar o máximo que conseguir: para tirar das costas da população o risco de arcar com estatais corruptas, atrasadas, desnecessárias e que não servem para nada além de serem usadas politicamente a cada 4 anos. Lula, por outro lado, declarou no dia 12/09/2022, em entrevista para a CNN no programa do jornalista William Waack, que repartirá as estatais entre os partidos que fazem composição com o PT nas eleições, voltando a loteá-las como fez nos governos anteriores. E a gente lembra bem do que aconteceu quando as estatais ficaram nas mãos da politicagem do governo do PT, não é mesmo? Corrupção atrás de corrupção, bilhões perdidos e o povo feito de palhaço! Não podemos voltar para o mesmo pesadelo que fez o Brasil perder uma década e jogar milhões na pobreza e desemprego!

Como demonstrado ao longo do artigo, fica evidente que não há um candidato melhor que o Felipe D’Avila para as eleições de 2022. A única via que foge do populismo de Lula e Bolsonaro!

George Roubaud
Engenheiro pela PUC-RIO e pós graduado em administração pela FGV. Carioca, empreendedor e consumidor de assuntos relacionados a economia e geopolítica nas horas vagas.


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