5 anos de Terraço Econômico: o que vem pela frente?

Quase sem perceber, imersos em pensamentos cotidianos e rotineiros, chegamos a 5 anos de Terraço Econômico no ar. São mais de 1.800 dias em que tentamos falar de forma descomplicada sobre assuntos delicados, sejam econômicos, políticos ou sociais, que afetam a nossa vida aqui no Brasil e no resto do mundo. A jornada não foi fácil.

Começamos pequenos, com muita vontade de fazer, mas sem muita direção para onde queríamos ir. Uma ideia movimentava as iniciativas: a de ser referência em boa informação e análise. Estávamos cansados de viver em um mundo repleto de informações, mas que ao mesmo tempo nos sentíamos sugados por análises rasas e sem muita fundamentação.

[caption id="attachment_14597" align="aligncenter" width="567"] Avaliações realizadas nos últimos anos na página do Facebook[/caption]

Não se trata de nadar contra a corrente ou ser “do contra”, mas sim de evitar o “vamos aplaudir só porque estão aplaudindo” ou “vamos vaiar só porque estão vaiando”. O que é boa medida, você vê aqui sendo elogiado por ser boa medida. O que é ideia de jerico, você também vê aqui, sob um olhar diretamente crítico. Independente de quem seja o(a) mentor(a) intelectual da ideia. Estamos ligados muito mais às ideias do que a pessoas.

Esta missão é interminável. É um trabalho de formiguinha. Somos alvos de incontáveis críticas mordazes à esquerda e à direita; ouvimos com certa frequência que talvez estamos falando para poucos apesar do alcance crescente que temos ao longo destes anos. Porém, se tem algo que no dia a dia seguimos aprendendo é que ser pedra é muito mais fácil, mas são poucos os que se arriscam ao papel das vidraças.

E erramos no meio do caminho, isso é fato. Por incrível que pareça, manter um site de economia e política por 5 anos no ar é uma tarefa que demanda esforço, organização e muita conversa. Discussões acaloradas ocorreram ao longo do caminho, mas as diferenças não superaram o nosso objetivo final, que é o de criar e manter o Terraço Econômico aberto e disponível para todos vocês.

Somos um dos espaços mais democráticos no país em termos de abertura ao leitor. Por aqui, temos duas seções reservadas ao envio de artigos: Você no Terraço, para leitores que nos acompanham poderem expor suas opiniões e Convidados Especiais, para especialistas e grandes nomes que chamamos para contribuir conosco – você vê não apenas nossa opinião editorial, mas também a opinião de quem nos ajuda a crescer e avaliar criticamente nossa própria atuação.

Começamos aqui, neste espaço. Expandimos ao Facebook, ao Twitter, ao Instagram, ao YouTube e em diversas plataformas de áudio com nosso podcast (Spotify, SoundCloud, Apple Podcasts, etc). Em 2018, até em documentário você nos acompanhou. Temos ainda três cursos disponíveis na Hotmart, com mais de 90 alunos que assistiram as aulas de Micro, Macro ou Estatística.

De vez em quando você nos ouve por aí em participações como no UOL, na Rádio Globo e até mesmo na Jovem Pan. Tudo isso ocorreu e segue ocorrendo porque você acredita no conteúdo que produzimos, dia a dia, sob um esforço imenso e, não tenha dúvidas disso, extremamente recompensador.

A pergunta do título deste artigo é altamente questionadora. De modo algum pode ser respondida com facilidade. Mas é esse mesmo o espírito que nos move: o de perseguir quais são as novas perguntas e, assim, evoluir e apresentar sempre da forma mais descomplicada e interessante – simples, mas não simplista – conteúdos a respeito de economia e política que façam diferença na sua vida.

Não é sempre que você concordará conosco – e, cá pra nós, realmente toda unanimidade é burra, nem nós concordamos sempre uns com os outros como equipe, como foi mencionado. Mas se neste período todo já fizemos alguma vez você pensar “nossa, não tinha visto por esse ponto de vista”, é porque de alguma maneira estamos cumprindo nossa missão.

Um brinde aos terraceiros de hoje e sempre. Vida longa do Terraço Econômico!

Arthur Solow e Caio Augusto assinam este artigo em nome da Equipe Terraço Econômico (fundadores, agregados e colaboradores)

Para quem quiser conhecer um pouco mais dos números atingidos pelo Terraço, ver a apresentação institucional disponível em: https://drive.google.com/file/d/1LdwLm26lfMLc0hrvV8o0Yq8lqBPhyf-c/view Ou na página: https://terracoeconomico.com.br/sobre/

Arthur Solow

Economista nato da Escola de Economia de São Paulo da FGV. Parente distante - diz ele - do prêmio Nobel de Economia Robert Solow, que, segundo rumores, utilizava um nome artístico haja vista a complexidade do sobrenome. Pós graduado na FGV em Business Analytics e Big Data, pois, afinal, a verdade encontra-se nos dados. Fez de tudo um pouco: foi analista de crédito e carteiras para FIDCs; depois trabalhou com planejamento estratégico e análise de dados; em seguida uma experiência em assessoria política na ALESP e atualmente é especialista em Educação Financeira em uma fintech. E no meio do caminho ainda arrumou tempo para fundar o Terraço Econômico em 2014 =)

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